O encontro, que ocorreu no Centro de Formação para a Diversidade Cultural e Inclusão Escola Viva, teve como tema a “Inclusão e os problemas de aprendizagem” apresentados pelos alunos da rede municipal.

Houve uma especial abordagem sobre o papel do professor como facilitador do processo de inclusão, uma vez que ele tem importância fundamental na prática. Porém, é preciso levar em conta que o professor sozinho não resolve todas as dificuldades enfrentadas por estes educandos. Para o sucesso deste processo precisamos “trabalhar em rede“, como destacou a palestrante dessa Formação, a Profª. Jane Alano.

SMEd
Núcleo de Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Voltada aos professores das Salas de Recursos e Classes de Estudos Diferenciados, a Formação, segundo Luiza Bonneau, coordenadora do Núcleo, “proporcionou horas de muito aprendizado em relação às dificuldades da fala, a qual é uma das representações da linguagem. A linguagem pode ser verbal, corporal ou gestual; certas crianças podem apresentar problemas em algumas dessas áreas. Juntos, tínhamos como meta aprender o que é possível fazer dentro da escola”.

Ângela, inicialmente, trouxe questões do desenvolvimento infantil, explicando que o choro é a primeira comunicação da criança com sua mãe, a qual é estabelecida através de um processo subjetivo tomado pelo outro, que nos acolhe, que nos entende.

Durante o dia, a Fonoaudióloga foi esclarecendo várias dúvidas acerca de como ajudar aqueles alunos que apresentam dificuldades de fala, seja de trocas ou de omissões de fonemas. Ângela disse que “não temos que estar a serviço da técnica, pois a técnica é que tem que estar a serviço de nós”. Isso significa que para cada criança, será estudado um jeito de provocar o seu interesse, para que se possa trabalhar a dificuldade apresentada. Na maioria das vezes, esse trabalho dá-se através do brincar; não simplesmente através de técnicas mecânicas, sem sentido para a criança.

A palestrante abordou alguns passos iniciais: primeiramente, deve-se fazer um inventário do grupo de palavras que a criança usa e apresenta distorções. Após, ela deve perceber quais são essas trocas, deixando que a mesma escolha quais serão trabalhadas. À criança deve ser explicado que existe um jeito diferente de falar essas palavras, pois é preciso levar em consideração o meio em que ela está inserida e, também, deve-se valorizar a cultura na qual ela vive. Não se pode simplesmente dizer que a maneira como a criança fala está certa ou errada.

Após esta combinação, o professor buscará, através do interesse do aluno, proporcionar que este supere suas dificuldades. Só após o uso de muitas atividades interessantes, e com muita prática, é que esses novos aprendizados irão para o “piloto automático”, ou seja, farão parte do seu vocabulário.

O encontro ainda contou com a presença do secretário de Município da Educação, André Lemes, e da superintendente de Gestão Pedagógica, Juliane Alves. “Eles ficaram aprendendo conosco e, ao término de nossa Formação, o secretário e a superintendente nos deixaram palavras de força, de agradecimento e de valorização de nossa Formação”, declarou Luiza Bonneau.

SMEd
Núcleo de Diversidade e Inclusão

Uma das etapas do processo de matrículas para alunos novos é a das inscrições. Nessa fase, os pais ou responsáveis pelos alunos devem inscrevê-los na escola mais próxima da sua residência, a fim de pleitear uma vaga.

Este ano, as escolas que trabalham com Educação Infantil e possuem conexão com a internet usarão o software da SMEd, o qual foi especialmente desenvolvido para facilitar a etapa das inscrições. Esse software permite que os pais ou responsáveis possam fazer a inscrição através da internet, sem a necessidade de deslocamento até a escola.

Na formação, foi distribuído um manual de uso do software, criadas contas para as escolas participantes, e elucidadas dúvidas a respeito do programa e do processo de matrículas em geral.

Participaram da formação os assessores do NTM Leandro Ferreira e Vivian Paes, a responsável pela Central de Matrículas da SMEd, Adriane Sokolnik, bem como as coordenadoras dos Núcleos de Registro e Acompanhamento do Estudante e Anos Finais do Ensino Fundamental, Teresinha Morales e Marta Leivas, respectivamente.

O próximo encontro acontecerá no dia 24 de outubro, no período da tarde, no CFDCI Escola Viva, nos horários agendados com cada escola participante.

SMEd
Núcleo de Tecnologia Municipal – NTM

No encontro, os professores elaboraram atividades pensando nas expectativas de aprendizagens propostas pelos formadores do IEE. Primeiramente, foram planejadas as atividades, as quais logo em seguida foram executadas, observadas e discutidas, com o objetivo de verificar se o que foi proposto pelo grupo correspondia aos grupos de prática e de observação.

“Estou muito satisfeita com o que estamos produzindo durante nossos encontros e tenho certeza de que os resultados serão maravilhosos”, declarou Leontine Santos, assessora de Educação Física dos Anos Finais.

O próximo encontro, que ocorrerá nos dias 12 e 13 de novembro, terá como foco a construção de materiais alternativos, e a realização de um Evento Esportivo planejado pelo grupo de professores de Educação Física, no decorrer da formação, dirigido aos alunos da EMEF Wanda Rocha Martins.

SMEd
Assessoria de Educação Física – Anos Finais
Leontine Santos

Promovido pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação da Infância da Universidade Federal do Rio Grande (NEPE/FURG), em parceria com o Núcleo de Diversidade e Inclusão da Secretaria de Município da Educação (NDI/SMEd), o curso acontece as quartas-feiras, a partir das 14h, no Pavilhão 4 do Campus Carreiros da FURG.

A Profª. Roberta Brodt, com sua alegria e vasto conhecimento, proporcionou aos participantes pensar e problematizar sobre os efeitos produzidos pelo saber médico nos sujeitos infantis, a partir da proliferação de diagnósticos patologizantes das condutas cotidianas.

Inicialmente, ela fez uma relação de sua história quando criança, em que a escola a enxergava como fora do padrão, quando ela se considerava de acordo com este. Como era uma menina espontânea, questionadora, isso incomodava os professores e a direção da escola, levando-a, algumas vezes, para o SOE (Serviço de Orientação Educacional).

De acordo com Roberta, ainda continuamos vivenciando esta situação da não aceitação do diferente. Este é visto como a criança problema, que precisa de um diagnóstico, o qual responda e resolva certos comportamentos e atitudes que estão fora da normalidade. Ela ainda contou que a partir da década de 80 surge nos Estados Unidos o “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV)”, normatizando o saber médico sobre as doenças psíquicas e popularizando o diagnóstico para além do campo da psiquiatria. Então, não só a Medicina, mas também a escola e a família passam a ter acesso àquilo que até então era de propriedade de um campo especializado do saber. Não é por acaso que a necessidade de diagnosticar os alunos, a partir de seus supostos desvios, ou de medicalizá-los, acompanha boa parte dos discursos educacionais e está presente nas práticas escolares atuais.

A Profª. Roberta apresentou um vídeo da Drª. Maria Aparecida Moysés, da UNICAMP, que mostrou o que a medicação Ritalina faz no organismo de uma criança, afirmando que ela jamais receitaria, pois “Precisamos olhar para todos os fatores que influenciam na aprendizagem ou em questões de comportamento dos nossos alunos. Não acreditar que a medicalização da criança será a solução de todos os problemas”.

“Ficamos com o gostinho de querer aprender mais com a Profª.. Roberta Brodt, pois ela sempre nos encantou com seu jeito simples e brincalhão de dialogar conosco sobre questões que atualmente vivenciamos em nossas escolas”, destacou Luiza Bonneau, coordenadora do Núcleo de Diversidade e Inclusão.

Direcionado aos professores da rede pública municipal que atuam nas Salas de Recursos/Multifuncionais e Classes de Estudos Diferenciados, bem como aos professores regulares com alunos incluídos, o curso, que encerra no dia 06 de novembro, tem um total de 20 horas, incluindo horas a distância para leituras prévias.

O próximo encontro ocorrerá no dia 23 de outubro, às 14h, na sala 4206, com Profª. Karin Ritter Jelinek, abordando a temática “Inclusão e altas habilidades”.

SMEd
Roberton Reis

Ao chegar à Ilha da Torotama, fomos convidados a imergir no encantamento poético de Vinicius de Moraes. A EMEF Cristóvão Pereira de Abreu proporcionou conhecer um pouquinho do universo de Vinicius, através do trabalho desenvolvido pelos esmerados professores e equipe diretiva.

Tudo começou assim…

O vento que soprava fazia com que pequenas ondas se formassem na Lagoa, a areia branca revoava na estrada ora reta, ora curvilínea.
Ao chegar, fomos surpreendidos pelo convite para adentrar ao palco (a tenda de um circo), onde, por algum tempo, esquecemos do mundo lá fora.

A tarde iniciou-se com apresentações que, gradativamente foram “apresentadas”. Assim embarcamos na Arca de Vinicius de Moraes. Seu Centenário foi muito bem relembrado, embriagando-nos já com o título: Cantos e Encantos da Poesia.

O início deu-se com as crianças, as quais cantaram e dramatizaram “O Pato”; a emoção veio com a Turma 61 ao cantar a “Rosa de Hiroshima”, juntamente com a diretora Neiva dos Santos e a professora Norma Lemos.

De repente, tivemos o prazer de ouvir o “Soneto de Separação”, recitado por Rosa Pereira. Logo, fizemos voos rasantes tão quão emocionantes com os estudantes do 5º ano, com “As borboletas”.

A turma do 3º ano cantou alegremente “A Casa”, com a professora Cláudia Bruxel. Também não poderia faltar o trio de estudantes do 5º ano, recitando “Soneto do Amigo”.

…E com 5 ou 6 retas foi fácil montar um castelo, no intenso sonho de “Aquarela” cantado pelo 2º e 4 anos. Nas letras, nas músicas, no teatro, nos instrumentos … vivenciamos Vinicius.

O tempo passava e veio “O Relógio”, por Érica Lilja.

Mas, como em nosso íntimo ainda vigora uma criança, vibramos com a professora Carmen Valente ao recitar brilhantemente “O leão”. Canto e encenação, pelo 5º ano, fez com que nossos sentimentos transcendessem em “Pela luz dos olhos meus”.

Transcorreu a tarde e a esquete, encenada pelos alunos da 7ª e 8ª séries, colocou-nos frente a frente com a “Garota de Ipanema” e os amigos Tom Jobim, Toquinho e Vinicius de Moraes.

O diferente foi tão especial! Espaço sem fim para expirar-nos em “Eu sei que vou te amar”, cabendo-nos apenas contemplar e dizer “Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações” (Vinicius de Moraes).

Núcleo de Ensino Fundamental – Anos Finais
Assessoria de Língua Portuguesa
Joelma Furtado

O Prezi é um software para montagem de apresentações, como as criadas pelo Power Point. Mas, diferentemente das exibições de slides do software da Microsoft, mais sequenciais e lineares, as demonstrações do Prezi podem ser criadas de forma colaborativa (por meio da internet), são menos estáticas e utilizam melhor o espaço. É possível dar zoom em figuras para detalhá-las melhor. Além disso, a inclusão de vídeos, músicas e outros documentos é feita mais facilmente.

Essa formação, que foi solicitada pelos próprios professores articuladores, logo após o 1º Encontro de Educação e Tecnologia, promovido pelo NTM, aconteceu no Centro de Formação para a Diversidade e Inclusão Escola Viva.

SMEd
Roberton Reis

A equipe do Ônibus do NTM, composta pela assessora Vivian Paes, e pelo motorista Dener Santos, esteve na EMEF Liberato Salzano, na localidade do Arraial de Fora, no dia 25 de setembro. No dia 30 de setembro, o Ônibus visitou a EMEF Alcides Maia, na localidade do Capão Seco.

A EMEF Aurora Ferreira Cadaval, que está localizada no Taim, recebeu a equipe do NTM no dia 02 de outubro. No dia 08 foi a vez da EMEF Humberto de Campos, no Senandes. Já a EMEF Apolinário Porto Alegre, na Ilha dos Marinheiros, recebeu o Ônibus da Inclusão no dia 09.

As três últimas escolas citadas receberam o Ônibus do NTM quando realizavam atividades em comemoração ao Dia das Crianças.

SMEd
Roberton Reis

O Seminário, que acontecerá nos dias 6 e 7 de dezembro, no anfiteatro do Centro Integrado de Desenvolvimento Costeiro (CiIDEC-Sul), Campus Carreiros da FURG, tendo como palestrante o Prof. Dr. Miguel Arroyo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será a atividade de encerramento da Formação Continuada da EJA – 2013, numa parceria entre SMEd, 18ª CRE e FURG.

A equipe Organizadora do Evento informa que “devido ao grande número de solicitações, será possível fazer a inscrição de trabalhos na modalidade Resumo Expandido, que atende ao número mínimo de 3 páginas e máximo de 4. Podem ser inscritos experiências de sala de aula, relatos de atividades acadêmicas e escolares, bem como registros de estudos e pesquisas concluídas ou em andamento, desde que estas estejam relacionadas aos escritos de Paulo freire.

Para obter maiores informações sobre as formações da EJA acesse o blog http://formacaoejafurg.blogspot.com.br, ou entre em contato pelo e-mail formacaoejafurg@gmail.com.

SMEd
Roberton Reis