A formação, que aconteceu no Auditório da Escola QI – Shopping Figueiras, nos turnos da manhã e da tarde, teve como objetivo conversar sobre a TEA e sobre práticas pedagógicas inclusivas – Adaptações Curriculares, apresentando ações e estratégias no manejo com estudantes que apresentam esse Transtorno e que estão incluídos na rede regular de ensino.

O trabalho ficou a cargo das professoras da Escola Municipal de Educação Especial Maria Lúcia Luzzardi, Clara Mendonça e Cláudia Peres, que trouxeram, com muita propriedade e experiência, seus conhecimentos para os  professores do ensino regular e os monitores dos alunos incluídos na rede municipal.

Inicialmente, as palestrantes abordaram um pouco da história do Autismo, bem como seu conceito e suas características mais importantes, salientando que os estudantes não são as deficiências, mas, sim, sujeitos, com gostos, personalidade e vivências, que são únicas.

As professoras também apresentaram alguns exemplos de adaptações curriculares, ou seja, atividades pedagógicas inclusivas para trabalhar em sala de aula regular com estudantes com TEA. É importante lembrar que nessa prática inclusiva, a professora da sala de aula deve contar com apoio da professora da Sala de Recursos, para pensar sobre as adaptações e recursos mais adequados, bem como a melhor maneira de se construir o conhecimento com o aluno incluído. Também deve contar com o apoio da equipe pedagógica da Escola, no que tange à elaboração do Plano de Atendimento Educacional Especializado para o estudante, reiterando a ideia de que os estudantes são responsabilidades de todos que fazem a escola.

“Essa foi mais uma formação que aproximou a escola da SMEd, abrindo espaço para a escuta, para saciar dúvidas, ansiedades e angústias, onde chegamos ao consenso de que a Inclusão é um processo, um caminhar, uma construção, que só se efetiva com a união e dedicação de todos os envolvidos”, destacou a coordenação do Núcleo de Diversidade e Inclusão

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Núcleo de Diversidade e Inclusão

Cabe salientar que esse Projeto é uma parceira entre a Secretaria de Município da Educação e a Academia Rio-grandina de Letras, o qual teve como objetivo principal ajudar a semear o gosto pela leitura e escrita do nosso idioma nos estudantes do Ensino Fundamental e da EJA da rede pública municipal de ensino, proporcionando-lhes  a oportunidade de apresentar ao público suas produções textuais em prosa ou em verso.

SMEd
Roberton Reis

A semana de aniversário da Escola está contando com uma programação repleta de atividades, tais como: o Concurso de Acróstico entre os alunos do 1° ao 9° Ano, realizado no dia 17 e coordenado pela direção e pelo setor de Biblioteca; e o Recreio Cultural, com música, dança, mostra de trabalhos, distribuição de cachorro-quente e refrigerante, que foi um momento de confraternização entre professores, alunos e funcionários.

Nesta quinta-feira, no turno da manhã, aconteceu a “Mostra e Degustação de Bolo de Aniversário”, que contou com a participação das família e dos alunos. À tarde, foi a vez dos professores e funcionários participarem do Concurso de Acróstico. E na sexta-feira terá “Zumba” na EMEF Admar Corrêa, com  a participação do Prof. Lucas Goulart.

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Com informações da EMEF Admar Corrêa

“Ao longo de seus 79 anos, Malba Tahan publicou 120 livros, sendo 51 voltados à Matemática. Nessas obras, conseguiu repassar o conteúdo matemático em uma esfera envolvente que apresentava enigmas e fantasias, o que se tornava uma aventura divertida e empolgante. Por essa diferenciada forma de escrever, até a data de seu falecimento, ele já havia vendido mais de um milhão de livros. Seu livro mais famoso, “O homem que calculava”, tornou-se um best-seller que até hoje atrai as novas gerações.”

A Secretaria de Município da Educação (SMEd), através da assessoria de Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental, tem desafiado os professores de Matemática da rede pública municipal de ensino a divulgar o trabalho que vem sendo realizado com os estudantes. “Sabemos que a Matemática ainda é vista por muitos como uma disciplina muito complexa e difícil, e as atividades que são proporcionadas para os estudantes, através de oficinas, com uso de material concreto, jogos e problemas desafiadores, contextualizados, “diminuindo a distância” entre a teoria e a prática, e auxiliando a compreensão e a aprendizagem, são ações que mostram o comprometimento dos professores com uma Educação de qualidade, que muito nos orgulha”, destaca a assessora Leila Mello.

Neste ano, algumas Escolas da rede municipal dedicaram uma semana inteira para intensificar suas atividades de Matemática, enquanto outras proporcionaram ações diferenciadas no dia 06 de maio. Também neste dia, aproveitamos a oportunidade da celebração do Dia Nacional da Matemática, fazendo uma homenagem aos estudantes, da rede municipal, seus pais ou responsáveis, professores(as) e direção, por se destacarem na 11ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Além disso, a rede municipal também comemorou o melhor resultado de todas as edições desta Olimpíada: 13 Menções Honrosas e 1 medalha de Bronze.

“As ações realizadas nas Escolas da rede, no Dia da Matemática, foram mais uma possibilidade de desmistificar este componente curricular, tornando-o mais acessível a todos os estudantes e mostrando como sua aprendizagem pode ser divertida. Além disso, a data foi marcada por atividades lúdicas e criativas, as quais fizeram com que a comunidade escolar refletisse acerca das funções sociais da Matemática, sua história e aplicações no cotidiano”, assinala a gerente Pedagógica, Débora Carvalho de Oliveira.

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Núcleo dos Anos Finais

A Formação, que teve como objetivos refletir e trocar experiências sobre “Práticas Pedagógicas Inclusivas – Adaptações Curriculares”, e contou com a presença do superintendente de Gestão Pedagógica, Felipe Alonso, iniciou com uma dinâmica, em grupos, através da distribuição de estudos de casos, com situações “simuladas” de sala de aula, onde o professor regular necessita trabalhar determinadas atividades/conteúdos com estudantes que apresentam necessidades educacionais específicas e recorre ao professor da Sala de Recursos/Multifuncional para implementar as adaptações, diminuindo barreiras que dificultam a Inclusão Escolar.

Foram trabalhadas várias situações, as quais envolveram diferentes deficiências. Dentre os estudos de caso, citamos a seguinte situação/problema: trabalhar “conjuntos” (Matemática) com uma turma que contém um estudante com Deficiência Visual. Surgiram nos grupos muitas ideias, entre elas, a de utilizar os próprios estudantes da turma, para que, de mãos dadas, representassem o diagrama de um conjunto. Os outros colegas representariam os elementos e, assim, seria possível construir os conceitos dos variados tipos de conjuntos: vazio, unitário, com mais de um elemento, entre outros.

Para os registros, também surgiram como sugestões: usar cordão ou cola colorida para delimitar o desenho dos diagramas (em alto relevo) e a utilização de tampinhas ou sementes, para representar o número de elementos de cada conjunto. Enfim, foi possível perceber que essas adaptações, que inicialmente teriam como objetivo ajudar na aprendizagem do estudante com deficiência, também seriam de muita significação para
todos os outros estudantes.

“Foi um encontro que oportunizou às professoras pensar sobre seu papel como profissionais especializados e, de forma leve, alegre e cooperativa, trocarem saberes, esclarecerem dúvidas sobre a temática e concluírem que a implementação de adaptações curriculares enriquece as aulas, oportuniza aprendizagem significativa a todos os estudantes e, consequentemente, faz da sala de aula um espaço real de Inclusão”, finalizou a assessoria do Núcleo de Diversidade e Inclusão.

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Núcleo de Diversidade e Inclusão