Na manhã dessa sexta (29), aconteceu o Primeiro Festival de Esculturas de Areia, da Escola Peixoto Primo. O evento foi realizado na beira da Praia, próximo ao bairro Querência. A iniciativa – dos próprios alunos e da professora de artes Xenia Velloso – contou com o apoio da comunidade escolar e profissionais da Escola Municipal Pedro Carlos Peixoto Primo, da Secretaria de Município da Cultura e da Secretaria de Município do Cassino.
A professora Xenia relata que, logo que o ano letivo de 2016 teve início, os alunos da escola manifestaram interesse em discutir e produzir esculturas, como as do Festival de Esculturas na Areia – ocorrido em fevereiro na praia do Cassino.
A partir daí, a ideia foi se desenvolvendo e, conforme Xenia, ao invés de realizar uma ou duas aulas de arte na praia, os alunos e ela acharam também pertinente realizar um Festival. O evento contou com a ajuda do professor municipal e funcionário da SeCult, Cássio Pinheiro; da professora de educação física, Bianca Silva; e, da vice diretora Maria Benta.
Segundo a docente, trabalhar com as esculturas de areia, também, foi uma forma de fazer os alunos e alunas criarem vínculo com o seu entorno, induzindo naturalmente à preservação do meio ambiente. Salienta, ainda, que esse trabalho oportunizou adquirir conhecimentos de arte e escultura, além de despertar o sentimento de pertencimento nos alunos:
– Um dos objetivos foi fazê-los ter o sentimento de pertencimento, assim, quanto mais próximos e mais amor tiverem pela nossa praia, mais a preservam. A praia é praticamente nosso pátio, a escola é pequena e, muitas vezes, não temos espaço físico pra fazer as coisas, então, aproveitamos a maior praia do mundo, como extensão da nossa escola – explicou.
Para Xenia, mesmo em uma escola com uma estrutura física mais limitada, ter criatividade resolve muitos entraves, e promove experiências únicas e diferentes das de dentro da sala de aula formal:
– Não ter as coisas, não significa deixar de fazer, pelo contrário, eles não merecem perder por não possuir uma estrutura maior, só temos que usar nossa criatividade e acabamos por experienciar coisas, que seriam improváveis, se tivéssemos uma sala de arte – concluiu.
O evento contou com a presença de muitos alunos e da comunidade, e, ao término do mesmo, os alunos receberam medalhas – oferecidas pela SeCult – pela participação, não houve competição entre os participantes do Festival.
Por Esther Louro
esther@jornalagora.com.br