“Neste primeiro encontro foi realizada uma aula introdutória sobre o objetivo do projeto e a apresentação de uma palestra virtual sobre a história do Rio Grande” afirma o educador patrimonial, Rogério Teixeira, ligado ao CMC.

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Os alunos da Rede Municipal dos oitavos anos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental Admar Corrêa, Viriato Corrêa, Helena Small, Clemente Pinto, França Pinto, Sant’Ana e Cipriano Porto Alegre, que atualmente compõem o Polo 1 e Polo 2, serão os participantes. O projeto no seu segmento irá, gradativamente, atender os demais Polos no sentido de que todos da rede municipal possam ser contemplados com esse conhecimento.

“O projeto foi readaptado e reestruturado porém o antecessor se encontrava inativo e por interesse da Smed, a Secretaria de Cultura tomou a frente montando o presente projeto tendo a participação direta da Secretaria de Educação o qual com o decorrer do desenvolvimento deste irá ocorrer adaptações no sentido de cada vez mais atender com mais qualidade e funcionalidade os objetivos primordiais que o norteiam” explica o coordenador do projeto pela SCEL, Érico Costa.

O Jovens Educadores Patrimoniais também conta com o apoio direto das Secretaria de Município de Educação através dos setor pedagógico, coordenação da história dos anos finais e demais setores que apoiam o projeto. Também com a Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Turismo.

Com base, em dados produzidos pela ONG Todos Pela Educação com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2012 a 2021, houve uma comparação de dados e entre 2019 e 2021, o número de crianças de 6 e 7 anos de idade que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever aumentou em 66,3%.

A programação contará com pelo menos três palestras, incluindo a do especialista em educação infantil, psicopedagogia, psicomotricidade e neuropsicologia aplicada à neurologia Infantil, Junior Cadima, que falará sobre a importância das brincadeiras com o corpo e movimento, planejadas e organizadas, na estimulação de habilidades que são importantes para a aquisição da leitura e escrita. Além disso, será tratado a influência da ludicidade na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.

“A melhor maneira de favorecer o desenvolvimento da criança é por meio de experiências significativas que provoquem o cérebro para que novas aprendizagens aconteçam. A melhor fase para isso é a primeira infância, conhecida como fase entre 0 a 6 anos, e podemos considerá-la como o alicerce do desenvolvimento humano porque tudo que a criança vivenciar nesse momento, levará para a vida”, diz Cadima.

Conheça Junior Cadima:

Junior Cadima é professor de graduação e cursos de pós- graduação, e atua com a formação de professores da Educação Infantil. É também mestrando pelo Programa de pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP) na linha de pesquisa em Formação de Professores e Práticas Pedagógicas e especialista em Neuropsicologia aplicada à Neurologia Infantil pela escola de extensão da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O profissional ainda é especialista em Psicomotricidade, Neurociência aplicada à Educação e Psicopedagogia pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE).