Durante a semana de 19 a 22 de junho, a Escola Municipal de Educação Infantil Déborah Thomé Sayão, que está localizada no bairro Bolaxa, lançou um enigma a ser desvendado. A Escola montou tendas e cada uma delas proporcionava uma reflexão. Ao final, as tendas anunciaram a retomada da “Liga da Coruja” e o início do desenvolvimento do Projeto sobre “Igualdade de Gênero na Escola”.

Assim, a EMEI Deborah Thomé Sayão, através da parceria entre a Secretaria de Município da Educação de Rio Grande (SMEd) e o Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (GESE) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), estará discutindo essa temática, pois a Escola acredita que:

• discutir gênero é questionar todas as desigualdades que a sociedade impõe;
• discutir gênero valoriza o convívio social e o respeito às diferenças entre as pessoas;
• discutir gênero reduz as desigualdades e investe-se em uma educação para a promoção da cidadania.

“A EMEI Deborah vai discutir gênero, seguindo a premissa de que a criança pode querer brincar com qualquer brinquedo que escolher e de acordo com os interesses e assuntos que elas trouxerem, para que elas não sejam preconceituosas”, destacou Roselle Rodrigues, diretora da Escola.

Além disso, segundo Roselle, “há inúmeros estudos da Prof.ª Deborah Thomé Sayão sobre a temática e nós não só carregamos seu nome, como também inserimos em nossa Proposta Pedagógica seus ideais”:

“A demarcação do que cabe aos meninos ou às meninas se inicia bem cedo e ocorre pela materialidade e também pela subjetividade. Essas relações influenciam nas elaborações que as crianças fazem sobre si, os outros e a cultura, e contribuem para compor sua identidade de gênero.” (Deborah Sayão, 2002)

“Agradecemos o acolhimento e a participação das famílias e aguardamos sugestões para as missões da ‘Liga da Coruja’. Agradecemos todo o apoio, orientação e empréstimo de material à Equipe do GESE e, em especial, à Prof.ª Juliana Lapa, que é uma das responsáveis pelo trabalho na Escola, juntamente com a Prof.ª Vânia Oliveira”, finalizou Roselle Rodrigues.

SMEd
Roberton Reis
Com informações da EMEI Déborah Thomé Sayão