O Núcleo de Diversidade e Inclusão da Secretaria de Município da Educação de Rio Grande (SMEd) realizou, na manhã e na tarde do dia 11 de março, reunião com os Professores da Educação Especial (Salas de Recursos e Salas de Recursos de Inclusão) que atuam nas escolas da rede pública municipal de ensino, a qual contou com a presença da superintendente de Gestão Pedagógica, Juliane Alves; e da gerente Pedagógica, Débora Oliveira.

“Nesta formação, tivemos o prazer e o privilégio de receber as professoras e pedagogas da Escola Municipal de Educação Especial Maria Lúcia Luzzardi: Clara Mendonça e Cláudia Peres, que palestraram sobre a Adaptação Curricular, um tema tão importante e discutido em nossas escolas”, explicou Luiza Bonneau, coordenadora do Núcleo. Elas iniciaram a palestra abordando o currículo, explicando que o mesmo deve “contribuir para a construção da identidade dos alunos, despertando as suas potencialidades e criticidade, na medida em que respeita a individualidade, o contexto social e cultural em que estão inseridos”.

As adaptações curriculares necessitam de um planejamento pedagógico, olhando os alunos em suas especificidades, como Clara Mendonça afirmou: “Para ocorrer de fato uma adaptação curricular efetiva é necessária uma mudança de olhar, pois exige de toda a equipe escolar um olhar não só para as necessidades, mas também para as potencialidades de cada aluno em específico”.

Outro aspecto que as professoras palestrantes levaram ao grupo é que as adaptações de acesso necessárias ao currículo não devem ser vistas apenas como responsabilidade daquele professor que tem um aluno com deficiência, mas, sim, devem ser amparadas, planejadas e pensadas por toda a equipe educacional, que deve voltar o seu olhar para as necessidades deste aluno, visto que ele é aluno da escola e não somente de determinado professor.

Para o Núcleo de Diversidade e Inclusão, a formação foi uma oportunidade onde “aprendemos muito com as professoras Clara e Cláudia, e compreendemos que precisamos olhar nosso aluno como um ser único, um sujeito que tem desejo de aprender e que vê o mundo com seu jeito de ser. Também aprendemos que a sala de aula é repleta de alunos diferentes, cada um com sua especificidade, independente de ter deficiência ou não. Nesse sentido, é importante destacar este pensamento: “A inclusão começa quando enxergamos as pessoas e não as deficiências”.

“Agradecemos a EMEE Maria Lúcia Luzzardi e as professoras palestrantes por compartilharem suas experiências e conhecimentos nesta formação ofertada às professoras das Salas de Recursos da rede pública municipal de ensino”, finalizou Luiza Bonneau.

SMEd
Núcleo de Diversidade e Inclusão