O Centro de Formação Escola Viva, a Nei Amado Costa e a Escola Itinerante Paulo Freire seguirão atuando normalmente, em suas atividades de contra turno para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social e ainda no Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

A Escola Viva permanecerá em sua unidade na Avenida Portugal. Já a Nei Amado Costa, que funcionava junto à Praça Saraiva terá um novo local de atendimento enquanto o Ginásio não possibilitar as atividades. O novo espaço está em estudo e deverá ser divulgado em breve. Já a Escola Paulo Freire, que oferta aulas de EJA, atenderá de forma desmembrada nas unidades escolares que já possuem esta modalidade de ensino.

Em momento algum, a Administração Municipal encerrou atividades ou fechou unidades escolares deixando alunos sem atendimento educacional. Houve apenas uma reorganização administrativa, possibilitando que os centros de formação continuassem atuando com sua finalidade primeira e não os transformando em escolas básicas.

Desta forma, a Prefeitura Municipal do Rio Grande reitera o compromisso com a educação pública de qualidade aliado ao trabalho social aos alunos em situação de vulnerabilidade social e ainda a administração dos recursos públicos.

A Comunidade pode permanecer tranquila enquanto os serviços prestados por estas unidades. Elas continuarão com o trabalho de alta importância e relevância para a construção de uma sociedade mais justa.

É importante destacar que o retorno das aulas mantém o modo não presencial, em virtude da pandemia de Covid-19. Após o encerramento do ano letivo 2020, a previsão é de que o ano letivo 2021 seja iniciado pelo sistema híbrido.

SMEd

Segundo o prefeito Fábio Branco, a medida de concluir o ano letivo 2020 mantendo apenas o ensino remoto, se dá em razão da necessidade de atenção às condições físicas das escolas e, além disso, da necessidade de que se resolvam questões relacionados ao transporte dos alunos, ao andamento de contratos de serviços de limpeza e zeladoria, a aprovação dos plano de contingência das instituições, entre outras demandas.

“Nós tínhamos a ideia de retomar o ano letivo 2020 já no formato híbrido, mas, na prática, nos deparamos com uma situação totalmente atípica, diferente do que achamos que poderíamos encontrar. Com o ensino ainda não presencial, o tempo que teremos até o início do próximo ano letivo, servirá para que possamos resolver essas demandas.”, disse o prefeito.

De acordo com a Secretaria da Educação (SMEd), algumas escolas se encontram em más condições físicas, com problemas como a falta de luz e água e a necessidade de reparos na infraestrutura e readequações sanitárias e de entrega de equipamentos de proteção individual.

Em relação ao ensino não presencial durante a pandemia, a secretária da SMEd comentou que mesmo antes de setembro de 2020, quando a Rede iniciou a utilização da modalidade à distância, algumas escolas já vinham trabalhando de forma autônoma para manter as atividades.

“Os professores fizeram sua parte, usaram sua própria internet, fizeram aulas pelas redes sociais, foram até as escolas entregar os materiais. As merendeiras também tiveram um trabalho muito imponte de ir até as escolas preparar a alimentação e levar até os alunos para que os alimentos não ficassem guardados se deteriorando. A gente entende que se não oferecermos as mínimas condições físicas, não há como ser feito um bom trabalho de educação.”, finalizou Cecilia Pucinelli .

Atualmente, a Rede Municipal de Ensino conta com 59 escolas de ensino fundamental e 17 escolas de educação infantil, 23 mil alunos e 2.400 professores. A continuação do ano letivo 2020 vai de 17 de fevereiro a 18 de abril.

Após o encerramento do período 2020, a previsão é que o ano letivo 2021 seja iniciado com funcionamento pelo sistema híbrido, em que os pais poderão optar se seus filhos assistirão às aulas de modo presencial ou remoto. Com o início do sistema híbrido, os professores do grupo de risco poderão apresentar laudos de comprovação da condição de saúde para seguir trabalhando em home office.

Assessoria de Comunicação PMRG