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Crédito: Roberton Reis
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Em clima festivo, o Centro de Formação para a Diversidade Cultural e Inclusão Escola Viva promoveu, na última sexta-feira, 4, a cerimônia que marcou o início do ano letivo 2014. A atividade começou às 14h, na sede da escola, na Avenida Portugal, nº 38, com a emocionante palestra do estudante de jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Gustavo Bicca, que é portador da Síndrome de Down e contou um pouco da sua trajetória, através do discurso Minha história de vida.
Gustavo Bicca foi o primeiro portador da Síndrome de Down a se formar em um curso tecnológico na América Latina. Não parou por aí. Segundo ele, a trajetória sempre foi difícil, mas com garra e apoio dos amigos e da família foi vencendo obstáculos. Gustavo incentivou os alunos da Escola Viva a buscarem seus objetivos. “Basta acreditar nos nossos sonhos”, destacou ele.
O secretário de Município da Educação, André Lemes, também esteve presente ao evento e, em sua fala, além de agradecer a participação do palestrante, de dar as boas-vindas aos novos alunos e de ressaltar o trabalho que vem sendo realizado pela Escola Viva, informou, especialmente aos alunos surdos, que “em breve será instituída a escola bilíngue em Rio Grande, que irá proporcionar o aprendizado de Libras. Esta é uma aposta do governo municipal para que se dê um passo significativo na valorização das pessoas que se comunicam através dos sinais”. André também afirmou que a comunidade ficará lisonjeada com a homenagem que será feita em torno do nome da nova instituição.
Gustavo Bicca, além de estudante de jornalismo, também é artista e, ao finalizar sua participação no evento, realizou a doação de um de seus quadros à Escola Viva. Nesse clima das artes, fizeram parte da programação da tarde de festa, o Teatro de Fantoches, a Mostra das Oficinas oferecidas, apresentações musicais, de capoeira, da Hora do Conto e o lançamento da Cartilha Lilás, que fará parte do conjunto de obras da Estante Lilás, a qual é fonte de pesquisa e informação sobre a diversidade e a inclusão.
As oficinas que a Escola Viva oferece são cartonagem, desenho e pintura; canto; capoeira; circo; contação de histórias; dança urbana; esportes; fotografia; grafite; história patrimonial; informática; inglês; linha e agulha; percussão; produção textual; quadrinhos; teatro; teoria e prática de cinema; violão; violino; xadrez, entre outras.
Duas unidades móveis da Secretaria de Município da Educação de Rio Grande (SMEd) estiveram presentes à atividade e disponíveis à comunidade: a Biblioteca Móvel do Núcleo de Bibliotecas e o Ônibus de Inclusão Digital do Núcleo de Tecnologia Municipal (NTM).
A diretora da escola, Maria de Lourdes Escouto, disse que “neste ano, estamos ampliando o número de vagas para 250. Estamos com mais experiência, com melhor estrutura e uma organização que nos permite maior fluidez nos serviços.” Maria de Lourdes também falou que a expectativa é que não se perca a qualidade do atendimento; mais do que isso, é preciso avançar no atendimento pedagógico, aprofundar os temas transversais (Educação Ambiental e Direitos Humanos) de forma a favorecer e enriquecer a vida dos sujeitos que buscam conhecimento e experiência de vida na Escola, em uma fase muito importante de seu desenvolvimento. “É preciso, ainda, ampliar nossa relação com as escolas”, salientou a diretora.
“Sem perder de vista nossa referência inspiradora Milagre humano: o desejo de ser feliz e de recomeçar onde qualquer esperança pareça morta, pensamento da Psicóloga Social Bader Burihan Sawaia, proporcionamos as interações dos diferentes sujeitos e, neste processo, o que vemos é a vida se entrelaçando de maneira muito positiva e enriquecedora, humanizadora e esperançosa”, finalizou Maria de Lourdes.
SMEd
Roberton Reis