A instituição tem 120 vagas destinadas a atender alunos da rede municipal, pessoas com deficiência e comunidade em geral, a partir de 12 anos. Ela oferece atividades de contraturno, como oficinas de percussão, artesanato, pintura e esporte, além de reforço escolar. Os atendidos são, em sua maioria, pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A outra entidade a fazer uso da tribuna foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Alba Anselmo Olinto, localizada no interior, na comunidade de Serraria. O aluno do quinto ano, William Motta, foi o representante dos estudantes. O discurso, construído em conjunto, trouxe as demandas da escola. Foi solicitado que os vereadores lutassem por mais horários de ônibus para atender a localidade e pela reforma das paradas. Além disso, pediram que a Unidade Básica de Saúde da Capilha funcione 24 horas por dia e que haja atendimento de saúde na Serraria, com unidade móvel duas vezes por semana. A comunidade também necessita de atendimento veterinário, manutenção das estradas e coleta seletiva com periodicidade quinzenal.

A escola possui vinte alunos e oferece da educação infantil até o quinto ano, com classes multisseriadas. O conhecimento sobre o poder legislativo é trabalhado nas aulas de estudos sociais e história. Na disciplina de português, os estudantes foram encorajados a escrever o texto para ler na tribuna.

Após o pronunciamento dos representantes das duas escolas, os estudantes e professores foram conduzidos a uma visita pela Câmara Municipal.

 Assessoria de Imprensa

Esta exposição é o resultado dos projetos de fotografia e pintura desenvolvidos ao longo do ano letivo de 2018 com os alunos da Escola Municipal de Educação Especial Maria Lucia Luzzardi, que trabalha com crianças, adolescentes e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e psicóticos. As pessoas com TEA possuem, em maior ou menor grau, dificuldades de compreensão no que exige abstração e simbolização, além de déficits de comunicação, interação social e interesses restritos.

A arte, vista como um importante canal de comunicação e interação social, contribui para que os alunos ampliem seu campo de interesse, desenvolvam a coordenação visiomotora, a criatividade, a autonomia, a apreciação estética e a expressão de sentimentos, ideias e percepções.

A mostra propõe a sensibilização em relação à causa autista no mês em que se trabalha a conscientização do tema e contou com o apoio do Partage Shopping.

Nos últimos dias, o telefone não para de tocar na Escola Bilíngue. São moradores de todas partes da cidade e de diversos ramos de atividade querendo aprender a linguagem de sinais. A Escola oferece um curso gratuito, duas vezes por ano, para quem necessita aprender essa língua. São alunos, pais ou pessoas interessadas em usar libras para diversas finalidades, inclusive profissionais. A corrida para garantir uma vaga para a próxima turma é grande, já que as aulas iniciam em agosto. As turmas atuais começaram as aulas em março. A expectativa é de que o número de inscrições chegue a 200 pessoas.

Para a secretária de Educação da Prefeitura de Rio Grande, Vanessa Pintanel a Escola Bilíngue é uma conquista. “Ela é importante porque conseguimos dar vez e voz para as pessoas atendidas nessa escola. Foi uma oportunidade para que as crianças tivessem uma atendimento adequado à sua educação”, ressalta a secretária. Sobre a procura pelo curso ela diz que “isso mostra que o trabalho da Escola está dando frutos e é reconhecido pela comunidade em geral”.

Vanessa Pintanel adianta que há possibilidade de ampliação do quadro de professores da Escola e que “o próximo concurso da Prefeitura vai contemplar vagas para os cargos de professor níveis 1 e 2 em LIBRAS na carreira do magistério público”. Em sessão extraordinária na manhã de terça-feira (9), o Legislativo aprovou, por unanimidade, o projeto de lei do Executivo 29/2019, que cria esses cargos.

A lei nº 7237 de 2012 já havia criado o cargo de professor de LIBRAS nível II. Ela determinava que o profissional deveria ser graduado em curso superior de licenciatura plena em letras/Libras ou em Libras/Português e ter o certificado de proficiência em LIBRAS expedido pelo Ministério da Educação. As exigências, no entanto, dificultaram a contratação. No concurso realizado em 2014, houve apenas dois inscritos e um aprovado. Por esse motivo, a proposta atual revogou a legislação anterior e readequou as exigências da função à realidade do município.

A Escola Bilíngue

Desde que passou a desenvolver suas atividades no atual endereço, a escola passou a ser mais conhecida e o trabalho mais valorizado pela comunidade rio-grandina. O prédio onde a escola funciona é bastante antigo. Ali, do piso térreo ao sótão, existem salas de aula. Para quem visita o espaço, percebe a dedicação de professores, alunos e outros profissionais que não medem esforços para ensinar algo fundamental para quem é surdo: a língua de sinais, libras.

A diretora da Escola Bilíngue, professora Neiva Furtado afirma que “é de suma importância o papel que a instituição desenvolve”. Sustenta que o trabalho vai além do pedagógico. “Servimos de intérprete para várias situações, inclusive familiares. Há pais (a grande maioria) que não têm comunicação com os filhos e acabamos tendo que auxiliar. Ultrapassamos nossos limites pedagógicos. Somos uma extensão da família”, resume a diretora.

Uma das coordenadoras pedagógicas e professora na Escola Bilíngue, Maria Auxiliadora Terra Duarte explica que são atendidas, em média, 76 alunos, do Ensino de Educação Infantil até o Ensino Médio. Além destes, há oferta de ensino para cerca de 20 alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos), cujas atividades iniciaram no ano passado. A professora lembra que a disciplina de Libras não é oferecida para a turma do EJA por falta de professor, já que o que ministra a matéria não tem mais carga horária disponível. Ela frisa, também, que uma das características da Escola é que a surdez é tratada, ali, como uma diferença linguística. “Eles (alunos) usam outra língua e com o aprendizado que recebem têm a condição de desenvolver qualquer atividade e entrar no mercado de trabalho, por exemplo”.

Maria Auxiliadora comenta que faltam profissionais de Libras no Rio Grande do Sul. Na Escola Bilíngue, são 21 professores (mais três merendeiras, uma servente e uma secretária), sendo que apenas uma é habilitada para o ensino de Libras. Mesmo com a carência de professionais no RS, o trabalho na Escola de Rio Grande vai além da instituição. A coordenadora mostra que, “quando um surdo precisa de acompanhamento em uma audiência no Fórum, ou ir ao posto tomar vacina, solicita apoio aos professores da Escola Bilíngue, uma referência para eles“.

Trazida por um francês para o Brasil, a língua de sinais tem suas diferenças regionais. Cada país tem sua língua. Dentro do próprio Brasil existem diferenças regionais. “Em São Paulo dizer mãe é diferente do que é falado no Rio Grande do Sul”, exemplifica Maria Auxiliadora. E completa: “O alfabeto é um dos recursos da língua de sinais. Conforme a criança vai avançando em sua educação, aumenta o vocabulário. Quem cria a língua são os surdos”, finaliza.

Assessoria de Comunicação PMRG

A Arena Caravana com oito miniestações esportivas e tendas de linguagens artísticas foi erguida na Praça Saraiva, especialmente, pelos projetos para atendar os estudantes do Ensino Fundamental, com apoio da Prefeitura do Rio Grande e patrocínios da CMPC, Itaú, Rede, EDP e Alcoa, por meio da Lei do Incentivo ao Esporte, e da CMPC, Anhanguera, Rede, EDP, Otis e GTM, por meio da Lei Rouanet.

Na noite de abertura, o prefeito Alexandre Lindenmeyer comentou da satisfação em ter o município sediando um evento desta grandeza em que diversos parceiros, incluindo a Prefeitura, estão envolvidos. Ele enalteceu o apoio recebido de diversas secretarias municipais, dos servidores e de órgãos públicos na montagem de toda a infraestrutura. A secretária de Educação de Rio Grande, Vanessa Pintanel reforçou o apoio do Executivo e dos demais patrocinadores e lembrou que essa pode ser a primeira de várias oportunidades semelhantes envolvendo Educação e Artes. Para a secretária, o maior legado das caravanas vai ser o intercâmbio entre os professores e alunos da rede municipal e com os demais profissionais de Educação que as caravanas trazem a Rio Grande. Já o vice-prefeito Paulo Renato Mattos Gomes salientou a valorização da Arte, da Educação e Cultura no evento que fortalecem o trabalho já realizado pela administração municipal.

A solenidade de abertura das Caravanas teve, ainda, a participação de outras autoridades municipais, patrocinadores, especialistas dos projetos e de artistas convidados. Além do ator do Disney Chanell, Marino Canguçu, e da cantora Luciana Oliveira, convidados especiais desta etapa, a cerimônia de abertura teve canto e dança com Natalia Guastuci (artista cega natural do município) e seu acordeon e o Grupo de Dança DTG Estância de São Pedro, com os alunos de 6 a 14 anos da Escola Municipal Cipriano Porto Alegre.

Cinema

A partir de terça (23) e até quinta (25), as crianças vão brincar em oito miniestações esportivas, em duas tendas de música e dança orientadas por especialistas dos projetos. A surpresa está reservada para a tenda do Cinema da Caravana, onde, pela manhã e à tarde, os estudantes vão assistir os principais lançamentos da Disney e tirar foto com os personagens Mickey e Pateta. A comunidade terá acesso a sessões noturnas do cinema na terça (23) e na quinta (25), e ao Show da Caravana, na noite de quarta-feira, dia 24.

Enquanto as crianças brincam, cerca de 200 professores e profissionais do esporte, assistência social e cultura terão três dias de formação continuada com as metodologias Esporte Educacional e Viva com Arte.

Caravana das Artes

Na Caravana das Artes, as tendas de música, dança, instrumentos musicais e o Cinema da Caravana receberão convidados especiais. Pela segunda vez na Caravana, Marino Canguçu, um dos personagens da série de TV Juacas, visitará as crianças nas tendas das artes e estará no Cinema Caravana para fotos com as crianças. A cantora e compositora Luciana Oliveira participará com as crianças da oficinas de instrumentos musicais e estará no Show da Caravana na segunda noite dos projetos. Com 3 discos gravados, Luciana é cantora, compositora e arte-educadora. Começou a carreira musical cantando em várias bandas de reggae. A Caravana das Artes promove oficinas de formação de educadores dentro da metodologia “Viva com Arte”, com objetivo é garantir o direito de crianças e jovens de produzirem e terem acesso às diversas linguagens artísticas de forma inclusiva nas escolas, por meio da formação de professores e mestres.

A Caravana do Esporte e a Caravana das Artes são projetos de responsabilidade social do CANAL ESPN, da DISNEY e do UNICEF, realizados pelo Instituto Esporte & Educação e pelo Instituto Mpumalanga, e levam todo mês atividades de Educação pelo Esporte e pela Arte a municípios escolhidos em conjunto com o UNICEF. Segundo Adriana Saldanha, diretora geral dos projetos, “a Caravana do Esporte e a Caravana das Artes contribuem para que os municípios avancem nas atividades esportivas e artísticas dentro das escolas”.

Medalhista olímpica e mundial, presidente e fundadora do Instituto Esporte & Educação, Ana Moser explica que a Caravana do Esporte tem o objetivo de “subsidiar as políticas públicas voltadas para o esporte, a fim de garantir o direito de crianças e jovens de praticarem esportes com inclusão, fazendo uso de tecnologia desenvolvida que se apoia na prática esportiva com materiais de baixo custo, dois adaptados em tamanho e peso para crianças e jovens”. Ana Moser criou o Instituto Esporte & Educação em 2001 e desenvolveu uma metodologia de esporte educacional que busca ampliar a prática esportiva nas escolas públicas. Considerada uma das melhores atacantes da seleção brasileira feminina de vôlei, a ex-atleta Ana Moser é empreendedora social com várias premiações (Fellow Ashoka, Rede Empreendedores Sociais Folha, Trip Transformadores) e sócia fundadora do Todos pela Educação, da Atletas pelo Brasil e da REMS (Rede de Esporte pela Mudança Social).

Serviço

Caravana do Esporte e Caravana das Artes em Rio Grande-RS – dias 23,24 e 25 de abril/2019 Endereços e ações da Caravana em Rio Grande:

• Arena Caravana: das 8h às 17h – atividades com alunos da rede de ensino; das 19h30 às 22h – atividades gratuitas para a comunidade: Cinema dias 23 e 25 e Show da Caravana dia 24.
• Praça Saraiva – no campo de futebol dentro do complexo esportivo – Rua Bento Gonçalves, 261 – Cidade Nova – Rio Grande
• Formação de Professores – Esporte Educacional – das 8h às 17h – Escola EMEF Clemente Pinto, na Rua D. Pedro, 444 – Cidade Nova
• Formação de Professores – Viva com Arte – das 08h às 17h, na Escola EMEI Casa da Criança Dr. Augusto Duprat – Rua Bento Gonçalves, 171 – Cidade Nova

(Com informações da assessoria de imprensa do evento)
Assessoria de Comunicação PMRG