O Núcleo de Diversidade e Inclusão da Secretaria de Município da Educação, através da Assessoria das Relações Étnico-raciais, participou de reunião sobre anemia falciforme, realizada no dia 3 de maio, às 19h, no Salão do Sobrado dos Azulejos.

A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em pessoas de pele negra, mas que também pode se manifestar em pessoas de pele branca. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.

A participação da assessora das Relações Étnico-raciais, Ingrid Costa, justifica-se pela grande importância do tema, pois a problemática no município de Rio Grande em relação ao atendimento às famílias portadoras dessa doença tem trazido grandes discussões no campo da saúde. Nesse sentido, a educação serve como via, como meio de levar à população esclarecimentos, informações, prevenção, cuidados para todos da nossa sociedade, portadores ou não da doença.

A Assessoria trouxe para o Núcleo de Diversidade e Inclusão essa discussão, a fim de saber como a educação poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas que frequentam as nossas escolas e fazem parte do nosso convívio social.

A Secretaria de Município da Saúde busca parceiros para essa empreitada e, nesse sentido, a Assessoria Étnico-racial considera importante a participação da SMEd, através do Núcleo de Diversidade e Inclusão, por considerar que o espaço escolar é um lugar propício para introduzir o tema junto às crianças, jovens, adultos, professores, educadores e famílias, afim de melhor atender nossos alunos portadores dessa doença, bem como os seus familiares. Essa problemática não envolve somente os portadores da doença ou o traço genético dela, mas, sim, toda sociedade.

A Assessoria Étnico-racial traz à tona essa questão porque a mesma faz parte das questões que envolvem o negro. Sendo assim, sugere-se que sejam autorizadas palestras e distribuição de informativos em nossas escolas sobre o tema, através de uma parceria com a Secretaria de Município da Saúde, tanto para trabalhos em conjunto em nossas escolas, como para a capacitação dos profissionais da educação e da saúde.

SMEd
Roberton Reis