- Crédito: EMEF Sylvia Centeno
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Na tarde de sexta-feira, 24 de abril, alunos das turmas do 7º ano e 8ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sylvia Centeno Xavier, localizada na Ilha dos Marinheiros, fizeram uma visita aos moradores do Asylo de Pobres de Rio Grande.
A visita ao Asylo é uma das etapas do Projeto “Integrando Gerações”, da Prof.ª Giselle Avila Machado. “O Projeto nasceu a partir do interesse dos estudantes em conhecer a realidade dos idosos asilados e, com todo apoio da equipe da escola, da SMEd e da administração do Asylo de Pobres, surge um projeto que propõe uma aproximação entre gerações, através da sensibilização de nossos alunos quanto às necessidades e carências dos idosos asilados”, explicou Giselle Machado.
O Projeto começou com os alunos escrevendo cartas aos moradores do Asylo, onde contavam um pouco de suas vidas e convidavam os idosos a fazerem o mesmo. Logo após, foi iniciada uma campanha na escola e na comunidade, para que fossem arrecadados alimentos, roupas e cobertas.
Durante a visita ao Asylo, os alunos entregaram todos os mantimentos que foram arrecadados. Mas, mais do que apenas realizar a entrega, os meninos e meninas tiveram a oportunidade de ouvir e conversar com os idosos, dando, assim, um pouco de atenção e carinho a eles.
Se para os idosos a presença dos jovens foi motivo de alegria, com certeza para os alunos da EMEF Sylvia Centeno Xavier a experiência ficará gravada em suas memórias. Em pouco mais de uma hora de contato com os moradores do Asylo, muitos alunos, além de ficarem conversando e ouvindo histórias de vida, também foram solidários, ajudando os idosos a se locomover, e tentando deixá-los mais confortáveis.
Um ponto marcante da visita foi o contato com uma idosa que conheceu a Profª Sylvia Centeno Xavier, que empresta o nome à nossa escola; outro, foi o contato com um antigo morador da Ilha dos Marinheiros, que conhece as famílias de alguns dos jovens que participaram da visita.
A integração de gerações foi finalizada, neste dia, com um delicioso café, com direito a bolos e quitutes feitos pelos estudantes e suas famílias.
“No Asylo, foi demais conhecer novas pessoas que têm muita história para contar, como a senhora que conheceu a Profª. Sylvia Centeno Xavier; ela disse que sua filha foi aluna da professora Sylvia. Acho que eles são tratados com carinho e muito amor, porque dá pra sentir isso no ambiente. Eu tenho certeza de que eles adoraram nossa visita, pois amor nunca é demais.” – Lizandra Pombo Bueno.
“Eu adorei ir porque quando chegamos lá todos estavam ansiosos para nos conhecer. Quando entrei, tinha um senhor chamado Peixinho, o qual eu não o conhecia, mas junto com meus colegas começamos a conversar com ele. Tinha outro senhor com vergonha, num cantinho, e eu e minhas amigas demos “oi” pra ele e depois entramos no Asylo. Lá conheci várias histórias; conheci uma idosa que disse que era amiga da Profª Sylvia Centeno Xavier e que a filha dela tinha estudado com ela. Eu conheci também uma velhinha que perdeu o filho; ele era o único que ela tinha e ficou sozinha. E também uma senhora que nunca havia ganhado uma boneca e quando ganhou roubaram dela. O nome da boneca era Esperança. Bom, eu adorei muito, tinha pessoas muito legais e eu tenho certeza de que eles gostaram muito da nossa visita.” – Raquel Ramires Souza.
SMEd
Roberton Reis