O Seminário, que teve como objetivo compartilhar as experiências vividas no processo formativo  desenvolvido nas escolas da rede municipal ao longo do ano de 2019, também contou com palestra, momento cultural, roda de conversa, apresentação de práticas formativas e confraternização alusiva ao “Dia do(a) Supervisor(a)/Coordenador(a) Pedagógico(a) e do(a) Orientador(a) Educacional”.

O “3º Seminário de Partilha de Práticas Formativas” culminou com a exposição dos “Mapas Formativos“, os quais expressaram as rotas percorridas e temáticas das reuniões de formação realizadas em cada  escola, e a boniteza do trabalho pedagógico desenvolvido em cada instituição através dos relatos de experiência.

SMEd
Roberton Reis
Com informações do Núcleo de Orientação e Supervisão

A solenidade contou com a presença da secretária de Município da Educação, Vanessa Pintanel, representando o prefeito Alexandre Lindenmeyer; do superintendente de Gestão Pedagógica, Felipe Alonso; e da coordenadora do Núcleo dos Anos Finais, Lilian Reinnhardt.

A Mostra de Artes da Rede Municipal teve a participação das seguintes escolas, representadas pelos(as) respectivos arte-educadores(as):

• EMEF Assis Brasil – Prof.ª Maria Cristina Pastore;
• EMEF Cidade do Rio Grande/CAIC – Prof.ª Lidiane Dutra;
• EMEF Coriolano Benício – Prof.ª Rosani Garcia;
• EMEF Dom Pedro II – Prof.ª Catarine Dornelles;
• EMEF França Pinto – Prof.ª Cláudia Kosby;
• EMEF Sant’Ana – Prof.ª Maria Cristina Pastore;
• EMEF São Miguel – Prof.ª Stael da Conceição;
• EMEF Zenir de Souza Braga – Prof.ª Fabiana Stone e Prof. Thiago Eslabão.

O evento também contou com um momento cultural, com recital de poesias sobre o tema “Autorretrato”, dos alunos e alunas da Escola Estadual de Ensino Médio Lemos Júnior: Stacy, Marco Antônio, Ricardo, Camila e Dienifer.

Participam da Mostra as categorias Anos Iniciais, Anos Finais e EJA. O que se apresenta nesta exposição está em sintonia e consenso com as dimensões desejadas e esperadas em um processo de arte-educação, amparado por lei, pelos ensinamentos da licenciatura na área, pelas formações continuadas e pelas necessidades, possibilidades e potencialidades dos educandos e educandas que precisam e devem expressar-se de diversas formas, bem como conhecer, apreciar e criticar objetos de Arte. “Acreditando que é atribuição e vocação da Escola propiciar essas oportunidades, organizamos, mais uma vez, a presente Mostra, a fim de valorizar e registrar a dedicação de estudantes, professores e professoras no espaço compreendido como aula de artes”, destacou a assessora de Artes da SMEd, Karine Sanchez.

“Aqui repito algo que para nós, professores(as), é uma constância e um lembrete: As aulas de Artes na escola, muitas vezes, carregam uma cultura errônea, qual seja de que se trata de uma disciplina secundária, que não reprova, que deve principalmente adornar os espaços, etc. Entretanto não devemos cansar de apresentar argumentos, falados ou percebidos, visuais ou dialógicos, que relembrem que a Arte é um campo do conhecimento como qualquer outro, provido de equilíbrios e desequilíbrios, de razões e emoções, de possibilidade de desenvolvimento de um pensamento ético através de produções estéticas. Trabalhamos com o imaginário, a fantasia, a dureza da realidade e com a própria história da humanidade. Portanto o que está exposto aqui hoje é só uma amostra do que se faz em sala de aula, ao longo do ano letivo, uma pequena parte do grande potencial dos sujeitos, tanto daqueles(as) que produziram, como daqueles(as) que propuseram e embasaram as produções”, enfatizou Karine.

Sobre a criação da imagem que identifica a Mostra Coletiva, Karine Sanchez agradeceu especialmente à professora e artista Lidiane Dutra, da EMEF Cidade do Rio Grande/CAIC, “que nos trouxe a montagem de cores interconectadas, dialogando com as potencialidades da variação de trabalhos e argumentos desta Mostra”.

Neste ano, o tema da Mostra de Artes da Rede Municipal versa sobre identidades e pertencimento. Quais e quantas identidades nos tocam, nos acalentam, nos representam, nos instigam curiosidade, nos pertencem? Pertencimento às culturas, locais, grupos.

Figurado no formato circular, o título fala sobre “o incomum que temos em comum”, e que “temos em comum o incomum que temos”, e outras variações possíveis, onde as palavras se interligam, interdependem, inter-reconstroem, interpertencem, e querem englobar a diversidade de manifestações e temáticas que, espontaneamente, neste ano de 2019, surgiram nas escolas.

O tema da Mostra explora o Comum e o Incomum que nos diferencia, que nos faz únicos, que nos une enquanto sujeitos, espaços, tempos. “Aderimos à estética para jogar e colher, sentir e expressar, desabafar e contemplar o que somos, de onde somos, como somos, onde estamos e o que sentimos. Homenageamos ancestrais, exploramos culturas, relevamos fantasia, criticamos a estagnação, reinventamos técnicas, mesclamos métodos e recursos possíveis, contemplamos espelhos externos e internos, admiramos o outro e nos apropriamos, produzimos produtos únicos com o que temos de precioso, a tríade: nosso tempo, nossa cara, nossa casa”, explicou a assessora de Artes da SMEd.

O logotipo da Mostra traz essa compilação, nas cores que são o que são, mas também são lentes umas para as outras, e assim se transformam, sem deixar de serem o que sempre foram. “Somos, cada um e cada uma, comuns – irmãos/iguais e incomuns – únicos/diferentes. E nessa variabilidade constante e inevitável da vida constituímos mais grupos, ocupamos mais espaços, abrimos e transbordamos sentidos e sentimentos. E registramos, com singeleza e dedicação um pouco dessa nossa produção”, finalizou Karine Sanchez.

A “Mostra de Artes da Rede Municipal de Ensino: O Incomum que Temos em Comum” estará aberta à comunidade rio-grandina, no prédio da Alfândega, rua Marechal Floriano, 300, até esta quarta-feira, dia 18 de dezembro.

SMEd
Roberton Reis
Com informações da Assessoria de Artes

“Da possibilidade de levar a escola onde não existia uma de forma regular que oferecesse a modalidade EJA, surgiu a EMEJA Paulo Freire”, contou a diretora Flávia Gonzales. A organização curricular da escola Paulo Freire funciona em blocos. São duas turmas em cada um dos três locais onde a escola atua. Um bloco atende os anos iniciais (1º ao 5º) e outro os anos finais (6º ao 9º). As sedes da EMEJA Paulo Freire funcionam na Vila Mangueira, junto à EMEF Ramiz Galvão; na Querência, na Associação dos Moradores, cujo local foi solicitado pelos próprios alunos, “por esse diferencial de pertencimento com a Associação”; e na EMEF Prof.ª Zelly Pereira Esmeraldo, no bairro Cidade de Águeda.

“Há quem diga que o ensino fundamental não é grande coisa, mas eu digo, por mim e pelos meus colegas e amigos, que pra nós foi uma grande conquista sim; sou grata a toda equipe de educadores(as) da EMEJA Paulo Freire, por nos ensinarem, nos colocarem pra frente quando pensamos em desistir”, destacou a formanda  Andreia Pintanel.

Para a formanda Anelita Nascimento, “foram muitos momentos de tensão na Matemática com a Prof.ª Gabi; muitas risadas, alguns choros e  muitos porquês da Prof.ª Gláucia; as matérias sobre História e Geografia com a Prof.ª Ana Cristina; e muita reflexão sobre a vida com a diretora Flávia. Mas, enfim, etapa concluída.Agora vamos em busca do Ensino Médio”.

Os 13 alunos(as) formandos(as) da EMEJA Paulo Freire/Mangueira escolheram o vereador André Lemes como padrinho.  “Ontem, foi uma das noites mais inesquecíveis da minha caminhada pessoal e profissional. Uma noite daquelas que marca, profundamente, a vida da gente. Uma noite de pura alegria e emoção. Tive a honra de ter sido padrinho desses formandos(as),  que superaram todas as adversidades da vida para retomar seus estudos”, destacou o vereador André Lemes.

Nesta terça-feira, dia 17 de dezembro, acontece a Cerimônia de Formatura da turma da EMEJA com sede na Querência. O evento será realizado na Associação de Moradores da Querência (Av. Atlântica, 1443), às 19h30min.

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Roberton Reis

“Ao final das atividades, fizemos uma pequena homenagem aos(às) nossos(as) alunos(as), aos familiares e aos(às) alunos(as) que estiveram presentes nas Paralimpíadas Escolares 2019, em São Paulo, representando o Estado”, destacou o coordenador do Projeto, o professor Felipe de Oliveira Motta.

Desde 2016, o Projeto Paradesporto oportuniza a crianças, adolescentes e jovens o acesso à prática regular de esporte educacional, na modalidade Atletismo, como forma de inclusão social e construção da cidadania dos(as) estudantes que são atendidos(as) nas salas de recursos e que possuem algum tipo de deficiência na rede municipal de ensino, na assistência social ou na saúde.

“Obrigado à secretária de Município da Educação, Vanessa Pintanel; ao superintendente de Gestão Pedagógica, Felipe Alonso; e à assessora de Educação Física, Leontine Lima dos Santos,  por todo apoio ao longo do ano”, finalizou Felipe.

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Roberton Reis
Com informações do Projeto Paradesporto

“Parabenizamos nossos(as) professores(as), funcionários(as) e alunos(as) pela criatividade e envolvimento nas atividades, projetos e vivências pedagógicas. Muito orgulho de fazer parte da EMEF Admar Corrêa, uma Escola com Vida, fortalecendo laços e valores: respeito e tolerância”, destacou a diretora Cláudia Figueiredo Antunes Louzada.

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Roberton Reis
Com informações da EMEF Admar Corrêa