As vagas serão divididas em 100 professores de Nível II e 50 de Nível I. Os candidatos serão selecionados por meio da lista de aprovados nos concursos públicos dos editais nº 1/2019 e nº2/2019.

Caso o candidato seja chamado para assumir cargo efetivo durante o contrato, este será rescindido e o professor será substituído por outro.

Um dos maiores problemas que a Secretaria da Educação enfrenta em relação a falta de professores é justamente as licenças, as quais os funcionários têm direito, como licenças Gestante, de Tratamento de Saúde, para Acompanhar Cônjuge, de Interesse, Prêmio e para Estudo.

“Mesmo o remanejamento feito pela Smed no início do ano, não foi possível suprir toda a demanda”, afirma o secretário Henrique Bernadelli.

A superintendente de gestão pedagógica da SMED, Patrícia Ramos, explica que neste momento não existem vagas efetivas abertas, por isso a justificativa de abertura de vagas temporárias. As contratações definitivas se dão somente em caso de aposentadoria ou exoneração, e permanecem validas as colocações dos concursos de 2019, mesmo que o professor tenha assumido a vaga temporária.

TEMPO DETERMINADO

Os contratos serão de 12 meses e a quantidade de professores contratados será mantida, mesmo que ocorra situações como rescisão do contrato, falecimento ou afastamento para gozo de benefício previdenciário ou outro motivo similar. Nestes casos, será chamado outro candidato para a vaga. A contratada gestante terá seu contrato prorrogado durante o período de estabilidade.

Todas as despesas dessas contratações ficam por conta das dotações orçamentárias próprias, ou seja, a ação de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).

O projeto consiste na realização de aulas e outras atividades pedagógicas que tratam de assuntos como civismo, cidadania, inclusão social, combate às drogas, dicas de segurança pessoal. A meta é reforçar e despertar nos alunos a consciência sobre suas virtudes e atitudes, além do conhecimento sobre seus direitos e deveres como cidadãos.

As atividades do projeto foram retomadas no mês de junho e em um primeiro momento, estão sendo realizadas com alunos do 6º ano do ensino fundamental das escolas municipais.

A escolha das escolas se dá por analise da localidade e necessidades das escolas em consonância com a proposta. Em cada turma são realizados quatro encontros semanais com rodas de conversas, palestras e atividades lúdicas para que as crianças absorvam o conhecimento de maneira facilitada.

De acordo com a guarda Renata Cosme, coordenadora do projeto, criar um ambiente de paz e respeito dentro das escolas é a base para que no futuro esses valores sejam colocados em prática na vida pessoal, no trabalho e na família. “Nosso trabalho é não somente a melhorar o ambiente escolar, mas também estabelecer e dar suporte para um bom convívio dessas crianças em sociedade”, diz.

Atualmente o projeto realiza suas atividades nas escolas municipais São Miguel e Cipriano Porto Alegre, com agenda marcada para atender mais três escolas nos próximos meses.

Os “promotores da paz” se tornam multiplicadores dos valores e conhecimentos adquiridos durante o projeto. Ao final do ano todos os alunos que participaram do projeto receberão um certificado.