Conforme a diretora Denise Dutra, há três anos a escola idealizou e vem potencializando o Mês da Família no espaço escolar, com diversas atividades que oportunizam a integração de diferentes constituições familiares. Essas atividades foram distribuídas ao longo do mês e, para o fechamento deste tema, realizou as atividades no sábado.

“As atividades têm como objetivo valorizar o Mês da Família, pois foram disponibilizadas atrações que visaram à interação da comunidade em geral”, pontuou a diretora. O Projeto do Skate surgiu na escola como uma necessidade de debate dos alunos que se sentem marginalizados por não terem o espaço para esta prática e acabam por andar em locais impróprios, além de perigosos, fato que também preocupa os familiares. Uma calçada, em toda a extensão da escola, foi inaugurada neste dia. Uma das principais causas da construção, através da administração municipal, foi para que os alunos que usam o skate façam o uso do espaço apropriado e não da rua. A diretora Denise afirmou que mais da metade dos alunos usa o skate e dois já foram atropelados. “Foram muitas as vezes que eu, juntamente com os policiais comunitários, pedimos para os alunos saírem da rua e irem para as calçadas”, disse a diretora.

O soldado Peterson Borges, da Polícia Comunitária da Junção, relatou que muitas vezes houve discussão entre motoristas e alunos em frente à escola, justamente por causa do uso do skate. “Conseguimos a calçada exatamente em função do perigo que a rua representa para estas crianças. Desta forma, conscientizamos para que usem o skate de forma segura”, ressaltou o policial.

Sendo assim, a escola, assumindo sua função formativa integral, oferece este espaço em duas datas por ano, nas quais a rua Colômbia é fechada para a prática do skate, com autorização e representação das autoridades ligadas às secretarias de Educação, de Trânsito, de Segurança e de Saúde.

Para a realização deste e dos outros encontros, a Escola Sant’Ana contou com a colaboração de nomes consagrados do skate na cidade, como Luis Duarte Lobo, o “Guga”, que coordena o Projeto “Skate pra frente”, do Franco Amaral e do raper Zepis Rar, além da Secretaria de Educação (Smed) que possibilitou à escola a adesão ao Projeto Escolas Sustentáveis. Com esta oportunidade, a instituição contemplou o skate no recebimento de verbas para este fim.

Grafite

A 1ª Oficina de grafite ocorreu paralelamente às manobras de skate e teve por finalidade colorir a escola, buscando um espaço mais bonito e agradável de convívio, para valorizar a arte e os novos talentos rio-grandinos. A oficina surgiu com a adesão realizada pela direção da escola ao Projeto Mais Educação. As oficinas acontecem no turno inverso, sob a monitoria de Guilherme Gerundo, que realizou diversos trabalhos voluntários no Município, incluindo “Colorindo as Creches”.

Na oportunidade, os alunos deste projeto grafitaram o muro da escola com temas ambientais lincados às atividades curriculares desenvolvidas pelos professores. Também, nesta ocasião, foi inaugurada a calçada em torno da Escola. “Foi uma manhã muito feliz que buscou a valorização da arte e da cultura, onde ressaltamos o apoio da Polícia Comunitária, Guarda Municipal e Secretaria de Saúde”, salientou Denise Dutra. O momento foi encerrado com um almoço coletivo, e a escola já começou a se organizar para o 4º Encontro de Skate e 2º Encontro de Grafite, planejado para o mês de novembro.

Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br

Acesse aqui a declaração. Depois de preenchê-la corretamente, a mesma deve ser anexada aos seguintes documentos:

• Atestado de frequência do(s) dependente(s);
• Cópia da carteira de vacinação (folha de identificação e folha das vacinas).

Os documentos devem ser entregues no Setor de Efetividade, no Sobrado dos Azulejos, que está localizado na rua Marechal Floriano Peixoto, 103, no horário das 13h às 19h.

SMEd
Núcleo de Recursos Humanos
Setor de Efetividade

Foram ao total 200 inscrições, procedentes de 16 escolas, entre elas, as Escolas de Educação Especial José Alvares de Azevedo e Maria Lucia Luzzardi, e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Durante o Festival, os alunos realizaram diversas atividades, como espaços com bolas de pilates, figuras geométricas, bolas de futebol, raquetes e até “funsei” – balão com guizos dentro, destinado principalmente para deficientes visuais -. Cada grupo permanecia alguns minutos em cada atividade, após um determinado tempo trocavam de espaço e assim percorriam todas as atividades do circuito.

A assessora pedagógica de educação física da Smed, Leontine dos Santos, explica que as atividades foram sendo adaptadas, “conforme a necessidade os profissionais iam adaptando cada etapa do circuito, para que todos os alunos conseguissem participar de alguma forma. O foco desse Festival é a inclusão de todos, queremos que todos experimentem tudo”.

Leontine conta que a ideia de realizar o Festival veio a partir de um pedido feito pelos professores que participam da formação continuada em esporte educacional. Os profissionais queriam oportunizar aos alunos especiais mais um evento na área de educação esportiva educacional. Nos outros anos, era realizado apenas um evento do tipo, os Jogos Especiais da Cidade do Rio Grande, que neste ano está em sua 8ª edição e ocorrerá no mês de outubro.

Para a assessora pedagógica, o maior benefício do evento foi a socialização entre os alunos. “É bom para eles se perceberem em novos lugares, conhecendo novas pessoas em novos espaços. Todos puderam experimentar todas as atividades com sucesso e sem competição”, finaliza Leontine.

Durante o evento, não houve competição ou rankings, e carinhosamente todos os participantes ganharam um bóton em forma de medalha com a frase “eu participei”, com o intuito de tratar a todos da mesma forma, incluídos e campeões.

Por Esther Louro