O projeto iniciou em 2021 com oficinas online e, neste ano, as oficinas presenciais estão sendo oferecidas a todas as escolas da rede municipal para alunos do 8º ano do ensino fundamental. Segundo a coordenadora do projeto, Raquel Barbosa, as oficinas tiveram uma boa aceitação tanto dos alunos quanto dos pais e a procura foi alta. “Nossas vagas para o próximo semestre já foram todas preenchidas, o retorno foi muito positivo”, diz.

No segundo semestre serão ofertados mais dois ciclos, levando esta oportunidade a mais estudante. A primeira oficina será realizada de 1º de agosto a 30 de setembro, em 11 novas escolas.

Na última semana as turmas participaram das atividades de encerramento e entrega de certificados de conclusão da Oficina TecnoMaker4.0. Os alunos receberam um certificado de conclusão de 40h.

A equipe é formada por colaboradores e estudantes do Instituto Federal e a coordenadora do Núcleo de Tecnologia Municipal (SMED).

OFICINA MÃO NA MASSA

Aprender fazendo, esse é o objetivo do projeto. Os alunos vão desenvolvendo as habilidades através de resoluções de problemas. Cada estudante passa por todas as etapas vivenciando as atividades.

A oficina inicia com atividades desplugadas, que não utilizam computador, mas que desenvolvem o pensamento computacional. O módulo seguinte é focado na programação, os alunos aprendem como é a linguagem de programação, utilizada com uma metodologia em blocos, adaptada para a melhor aprendizagem desta faixa etária.

A segunda parte é o estudo da robótica, onde são conhecidos todos os componentes eletrônicos, a condução de energia e realizam ligações de LEDs. Ao final são trabalhados os conceitos de modelagem e impressões 3D. Os alunos constroem objetos através de um programa, que depois são impressos.

A inscrição foi realizada na última sexta-feira e, na terça-feira, 18, durante reunião com a participação da Primeira Dama do Município, Luciane Compiani Branco, a Superintendente Pedagógica da Secretaria de Educação, Patrícia Ramos, e o Diretor de Promoção e Difusão da Ciência do MCTI, Daniel Lavouras, ficou programado para no próximo mês de agosto a organização do lançamento do programa no Município.

Para Daniel, a competição é uma ferramenta poderosa para despertar o interesse pelo ensino nos alunos, “é uma ferramenta não só para fortalecer a qualidade do ensino na rede pública, mas também para fazer com que os alunos sintam-se motivados a buscar o conhecimento através da competição proposta”.

SMEd
Com informações da PMRG

O Projeto faz parte das ações do “Junho Socioambiental”, movimento proposto pela Secretaria de Município da Educação do Rio Grande (SMEd) às escolas da Rede Municipal. Ao todo, foram 4 encontros realizados nas escolas, os quais foram ministrados por Isis Saraiva Pinto, agente de tratamento de água e esgoto e multiplicadora ambiental; Alexandra Cruz Vasconcellos, agente administrativo e multiplicadora ambiental; e Gabrieli Ávila, agente de tratamento de água e esgoto.

SMEd
Roberton Reis
Com informações da EMEF Argemiro Dias de Lima

Ao todo, serão quatro encontros formativos, cujas datas de realização das Oficinas são: 24 de agosto, 22 de setembro e 21 de outubro. Cabe destacar que, ao final da Formação, será emitido certificado de participação aos professores.

A partir da observação da mudança de comportamento de alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, a Secretaria da Educação percebeu a necessidade de realização de Oficinas como estas. Isso acontece porque, após o período de estudos remotos durante a pandemia de Covid-19, os professores notaram grandes diferenças em relação à rotina, regramento e questões socioemocionais.

Através de metodologias ativas como sala de aula invertida, ensino híbrido, promoção de seminários e discussões, gamificação, rotação por estações, aprendizagem por problemas, estudo de casos e aprendizado por projetos, os professores estão sendo habilitados para tornarem-se mediadores, orientando e conduzindo os alunos na solução de problemas, na elaboração de ideias e argumentos e no trabalho em equipe.

Segundo a coordenadora do Núcleo, Joelma Furtado, as metodologias ativas são uma nova maneira de pensar o ensino tradicional: “Um dos princípios da Base Nacional Comum Curricular é a promoção do aluno como protagonista de seu processo de ensino-aprendizagem e estas metodologias vêm para transformar os estudantes de meramente passivos e ouvintes para ativos e produtores de conhecimento. Essas estratégias colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem”.

SMEd
Roberton Reis
Com informações do Núcleo dos Anos Finais

A visita integra o projeto “Escola – Arte – Cidade: a arte está entre nós“, desenvolvido pelos estudantes e pela professora de Arte, Cristiane Rivero. De acordo com a professora “o projeto busca despertar a participação do coletivo escolar na construção de um olhar sensível ao estado e à presença da arte em nosso meio, além de um saber voltado ao patrimônio cultural, acessando seus bens materiais e imateriais guardados na memória e nas edificações situadas nos mais diversos espaços de nossa Cidade, especialmente do Centro Histórico.”

SMEd
Roberton Reis

Neste ano, as aulas do Curso de Inglês (pré-intermediário) e do Curso de Espanhol Básico 1, 2 e 3 serão ministradas no Cassino. Já as aulas ministradas na Escola Viva serão para as turmas novas do Curso de Inglês Básico 1.

Os estudantes interessados deverão preencher o Formulário de Intenção de Matrícula, clicando aqui.

Após a seleção, as aulas terão início no dia 15 de agosto do corrente ano. Para obter maiores informações, como datas, horários e locais das aulas dos Cursos de Inglês e Espanhol, acesse o Anexo 1, clicando aqui.

SMEd
Roberton Reis
Com informações do CLEs

A realidade encontrada  foi o resultado da falta de investimento, com materiais de tecnologia sucateados e os laboratórios praticamente fechados. A fim de mudar essa realidade, a Secretaria de Município da Educação está investindo em tecnologias para os estudantes da rede municipal, contemplando, nesse primeiro momento, 20 escolas com 170 computadores.

Para o NTM é uma grande alegria chegar nas escolas trazendo o acesso às tecnologias digitais para todos os estudantes, pois “é preciso investir em materiais que possibilitem ao professor ser mediador no processo de ensino e aprendizagem com a inserção das tecnologias na sua prática pedagógica, incentivando o estudante a aprender, pesquisar, produzir, ser criativo e tomar decisões em todas as dimensões da vida”.

Nessa perspectiva, precisamos ter clareza sobre a função social da escola, para que ensinamos e quais resultados esperamos por meio do ensino que propomos. Dessa forma, o nosso compromisso com a educação é muito maior do que equipar as escolas; a inovação é um processo e não um fim em si mesma. Além do investimento em recursos tecnológicos, é necessário considerar a formação docente como primordial na incorporação de novos saberes e projetos que impulsionem as ações pedagógicas.

A utilização de metodologias ativas de aprendizagem são estratégias que colocam o aluno como protagonista no desenvolvimento e construção do seu conhecimento de modo colaborativo. De acordo com Bacich e Moran (2018), pesquisas atuais nas áreas da educação, psicologia e neurociência comprovam “que o processo de aprendizagem é único e diferente para cada ser humano, e que cada um aprende o que é mais relevante e que faz sentido para ele, o que gera conexões cognitivas e emocionais”.

Nesse sentido, entendemos que a valorização dos espaços de aprendizagem se faz necessário, pois o que define a qualidade na educação são as pessoas, o projeto pedagógico, as interações, a vontade de aprender dos alunos e a inspiração dos professores para transformar a sala de aula, integrando ensino e vida.

SMEd
Roberton Reis
Com informações do NTM