- Divulgação – PMRG
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Fonte: www.riogrande.rs.gov.br
O dia 25 de outubro de 2019 ficará na história, na memória e nos corações de muita gente. Nesta data, no período da manhã e da tarde, centenas de alunos e alunas da Rede Municipal de Ensino, um total de 24 escolas, integraram a programação da I Conferência Municipal Infantojuvenil de Educação Ambiental. “Planejamos uma atividade para 150 alunos e recepcionamos mais de 300”, destacou Felipe dos Santos, Superintendente de Gestão Pedagógica da Secretaria de Município da Educação, bastante entusiasmado. A atividade faz parte do programa Rio Grande ComVida e foi organizada pela Prefeitura Municipal do Rio Grande.
Pela manhã, após a recepção aos estudantes e uma atividade integrativa no pátio da escola Debora Sayão, os alunos e alunas apresentaram seus trabalhos e trocaram experiências em salas temáticas. Neste período, receberam a visita do prefeito Alexandre Lindenmeyer e da secretária do Gabinete de Programas e Projetos Especiais, Darlene Pereira, acompanhados pelo deputado federal Henrique Fontana. “Alegria muito grande ver essa escola cheia de vida, com muitas crianças, participação e cidadania. Estamos discutindo um tema fundamental, estratégico para a nossa cidade, e, quando falamos em educação ambiental, é através dos pequenos, das nossas crianças e adolescentes que enxergamos a mudança”, salientou o Chefe do Executivo.
Ana Paula Vieira, Mestre em Educação Ambiental e Assessora Pedagógica da Secretaria de Município da Educação, compõe o grupo de trabalho responsável pela organização do evento. Segundo ela, a proposta de realização de uma Conferência voltada para o público infantojuvenil surgiu em 2017, motivada pelas discussões alusivas ao Plano Municipal de Educação Ambiental.
Ela diz que o projeto foi apresentado para 41 escolas da Rede Municipal de Ensino e 24 aderiram. Em cada uma delas um professor ou professora ficou responsável pela pauta e participou de formações mensais sobre o tema do meio ambiente. Na sequência, ocorreram as Conferências Escolares, que pautaram a discussão em cada instituição participante. “O objetivo era conhecer o contexto de cada escola, do bairro em que estavam inseridas, para a construção do Plano Municipal de Educação Ambiental”, salientou a Assessora. Mais de 2 mil alunos e alunas foram mobilizados e participaram dos debates preliminares ocorridos nas Conferências Escolares municipais, que elegeram delegados e suplentes para a Conferência Municipal InfantoJuvenil. “A forma mais democrática e cidadã da construção de um Plano Municipal é essa. Com a participação de todos e todas”, reforçou Ana.
Separadas por cores, aproximação de temas e faixas etárias, os delegados e suplentes apresentaram seus projetos na companhia de representantes das escolas. Paralelamente, um total de 8 oficinas foram ofertadas para os presentes, sobre temas transversais que envolvem o meio ambiente. Vitória Monteiro, 13 anos, aluna da Escola Sylvia Centeno Xavier, é uma das delegadas e pautou a discussão sobre a importância da separação e do descarte adequado do lixo. “Lá em casa a gente separa tudo direitinho. Estou gostando muito de poder discutir isso com outras pessoas que também se preocupam com esse problema”, comentou.
Outra delegada, Nicolly Gaspar, 10 anos, aluna da Escola Aurora Ferreira Cadaval, demonstrou interesse em questões relacionadas ao cuidado e defesa dos animais e, no evento, compartilhou seu entendimento sobre o tema. “Aprendi sobre cuidados com os animais na escola e em um projeto da Furg, o Parceiros do Mar. Peço sempre para as pessoas não jogarem lixo na lagoa, pois os peixes e tartarugas comem e podem morrer”, disse a menina que quer ser oceanógrafa. Apesar da pouca idade, Isadora Mattos, 4 aninhos, da Escola Luiza Schmidt Tavares, também deu o seu recado “Temos que botar o lixo no lixo”, argumentou a pequena delegada na Conferência.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) também deu uma contribuição importante na Conferência Municipal Infantojuvenil. Viviane Alves também representou a Escola Sylvia Centeno Xavier e alertou para os problemas decorrentes do lixo para a atividade pesqueira. “Faço parte do Movimento de Pescadores e Pescadoras do Rio Grande do Sul. Trabalhamos muito esse tema com as comunidades tradicionais, pois um dos maiores prejudicados com a questão do lixo são as comunidades pesqueiras. Por isso, acho de extrema importância a discussão que estamos realizando hoje, especialmente, com o público jovem”, concluiu.
Local do evento não foi escolhido por acaso
Não por acaso, o cenário para essa ação transversal entre as escolas do município, que promoveu o diálogo, a participação e a troca de conhecimentos sobre o meio ambiente entre estudantes da Educação Infantil ao EJA, aconteceu na Escola Municipal de Educação Infantil Deborah Sayão. Inaugurada em 2016 pela administração municipal, nesta escola as crianças aprendem, desde pequenos, a importância do cuidado com o planeta. Atividades lúdicas, pedagógicas e desenvolvimento de projetos, como o “Guardiões da Natureza”, dentre outras atividades, são realizadas neste sentido.Ações voltadas para a educação ambiental também são trabalhadas com as crianças, já que a escola possui uma localização privilegiada, nas imediações do Parque Urbano do Bolaxa. A Escola Deborah Sayão é um dos primeiros prédios públicos do município do Rio Grande com capacidade de captação de energia fotovoltaica (solar).