Fonte: www.jornalagora.com.br
Educar para preservar. Com esse objetivo foi realizado nas manhãs de terça-feira (12) e quarta-feira (13) uma qualificação sobre educação patrimonial e introdução à arqueologia, para professores da rede pública municipal de ensino, no Centro de Formação para Diversidade e Inclusão (Escola Viva).
Promovido pela Secretaria de Município da Educação (Smed) em parceria com a Sapienza Arqueologia, a Odebrecht e o Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (Grupep) da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), a iniciativa visou à troca de experiências entre os docentes e a construção coletiva de projetos para serem aplicados no dia a dia do ambiente escolar. A capacitação foi ministrada pela Doutora em Geografia Humana pela USP, Márcia Neu, e pela graduada em História e Mestranda em Ciências da Linguagem pela Unisul, Bruna Zamparetti.
Marta Leivas, Coordenadora do Núcleo de Ensino Fundamental e Denise Neves, Coordenadora do Núcleo de Educação Integral da Smed acompanharam o desenvolvimento do curso e levarão o acúmulo das discussões ao titular da pasta, André Lemes.
Segundo Marta, a aplicação do curso no Município não foi por acaso, afinal, Rio Grande é uma cidade histórica e uma das mais antigas do Estado. “É extremamente importante essa formação para os nossos professores. São temas que estão sempre em voga no nosso Município”, disse.
Na avaliação da pesquisadora Bruna Zamparetti, a valorização do patrimônio reflete na valorização da cidade e da sua população. Sobre o curso, ela destaca a importância do papel multiplicador do docente no processo sempre contínuo de educação patrimonial. “O professor é, por natureza, um agente transformador da sociedade. Ao transmitir esse conhecimento para os alunos, o estará automaticamente irradiando pelas mais variadas instâncias”, salientou.
Após a explanação da parte teórica e das manifestações geradas pelos grupos de discussão, uma oficina de cerâmica foi oferecida aos presentes e marcou o encerramento das atividades.