PREFEITO E SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO PRESTIGIAM CERIMÔNIA DE FORMATURA DA TURMA DE ENSINO FUNDAMENTAL DA EMEJA PAULO FREIRE/QUERÊNCIA

Adaptado de: www.riogrande.rs.gov.br

Andrelise da Silva, Bruna Faria, Cleiton Varela, Diogo Garcia, Edna da Silva, Jeferson Silveira, Kerolen Teixeira, Lee Jackson, Raquel Dias e Yasmin Ramires e Paulo Roberto da Silva Ferreira. Esse grupo faz parte da turma de formandos da Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (Emeja) Paulo Freire, conhecida como “escola andarilha” de Rio Grande, na localidade da Querência, no Balneário do Cassino. A formatura desse grupo ocorreu na noite de terça-feira (17), na sede da escola instalada na Associação dos Moradores na Querência. A atividade foi prestigiada pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer e pela secretária de município da Educação, Vanessa Pintanel.

Paulo Freire, patrono da Educação brasileira e o educador mais reconhecido no mundo, foi bastante citado durante a cerimônia. Um de seus pensamentos mais lembrados foi o que diz que “não há mudança sem sonho, como não há sonho sem esperança”. O sonhar e a esperança foram temas do discurso proferido pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer na cerimônia. Aos formandos e formandas, disse que é preciso sonhar e preservar a esperança e que o atual contexto político nacional educacional não pode ser motivo para desânimo. “Busquem a esperança”, recomendou o prefeito elogiando, também, as famílias que incentivaram a quem conseguiu se formar.

A secretária Vanessa Pintanel não conteve as lágrimas ao lembrar Paulo Freire. Ela reconheceu o comprometimento do prefeito Alexandre Lindenmeyer com a consolidação da Emeja e disse que a formatura foi o resultado do esforço de cada estudante, sendo aquele um momento de gratidão. Comentou ainda sobre a inscrição colocada nas camisas da turma de formandos, que leva o nome Paulo Freire. “Isso é um enorme privilégio para vocês. Acreditem nos seus sonhos”, emendou.

A diretora da Escola, Flávia Gonzales lembrou das dificuldades superadas por todos e todas para levar adiante a proposta com a Emeja. “Cada vez que o cansaço tentava dominar, eu lembrava que eramos as sementinhas de Paulo Freire aqui na terra e seguíamos em frente. Jamais perdemos a esperança”, relatou em discurso, agradecendo a parceria com todas as pessoas envolvidas com a Escola, desde as educadoras e educadores, à Associação dos Moradores e toda a sua equipe.

Essa é a segunda turma que concluiu o Ensino Fundamental dentro da Emeja Paulo Freire, em uma semana. A primeira teve o ato de formatura realizado na sexta-feira (13) e envolveu alunos e alunas da Vila Mangueira. Lá foram mais 13 formandos, homens e mulheres, jovens e adultos. Confira a lista: Andreia Rackow Pintanel, Anelita Finger do Nascimento, Bianca da Silva Garcia, Cristiane Aparecida Rodrigues da Costa, Déborah Mendes Gomes, Gabrielle Gomes dos Santos, Décio Marcelo Oliveira da Costa, Jéssica Cristina Pinho Moreira, Karoline Vieira Silva, Luiz Roberto Carinha de Moura, Sabrina dos santos Rodrigues, Sabrina Tunske Terra da Silva e Tailor Sedrez dos Santos.

A vereadora Denise Marques, o secretário de município da Infraestrutura, Francisco Spotorno, Goreti Butierres (representando o secretário da Cultura, Ricardo Freitas), familiares da turma de formandas prestigiaram à formatura.

História da Emeja

A Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (Emeja) Paulo Freire, conhecida como uma “escola andarilha” por atuar de bairro em bairro no município de Rio Grande, completou em junho um ano de atuação. É a única nesse modelo no Rio Grande do Sul.

A inspiração para criar a Emeja Paulo Freire começou com o projeto Educação para Pescadores, desenvolvido em Rio Grande com apoio de várias secretarias do governo municipal. O projeto atendia comunidades de pescadores, tinha a certificação do NEEJA (Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos) e a parceria de professores voluntários da FURG. “Da possibilidade de levar a escola onde não existia uma de forma regular que oferecesse a modalidade EJA, surgiu a EMEJA Paulo Freire”, lembra a diretora.

A organização curricular da escola Paulo Freire funciona em blocos. São duas turmas em cada um dos três locais onde a escola atua. Um bloco atende os anos iniciais (1º ao 5º) e outro os anos finais (6º ao 9º). As sedes da Paulo Freire “andarilha” funcionam na Vila Mangueira, junto à escola municipal Ramiz Galvão; na Querência, na Associação dos Moradores, cujo local foi solicitado pelos próprios alunos, “por esse diferencial de pertencimento com a Associação”; e na EMEF Profª Zelly Pereira Esmeraldo, no bairro Cidade de Águeda.

No final desse ano, formaram-se as duas primeiras turmas da Paulo Freire, iniciadas em 2018, na Querência e na Vila Mangueira. No começo de 2019, como havia uma demanda no bairro Cidade de Águeda, foram implantadas duas turmas naquele bairro. Atualmente, sete (7) professoras atendem todas as turmas de jovens e adultos (cerca de 70 alunos) na EMEJA Paulo Freire, nos três bairros.

Baixa renda e escolarização e o desemprego são características do público atendido pela Paulo Freire.

O núcleo administrativo e pedagógico da Paulo Freire está localizado junto a Escola Municipal de Educação Complementar Escola Viva. Neste espaço de referência dos educadores, está situada a secretaria da escola onde, semanalmente, acontecem as reuniões pedagógicas.

Assessoria de Comunicação PMRG