LAPIL/FURG E SMED AVALIAM A FORMAÇÃO CONTINUADA DAS ALFABETIZADORAS

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Adaptado de: www.jornalagora.com.br

O Laboratório de Alfabetização e Práticas de Incentivo à Leitura (Lapil/Furg), coordenado pela Prof.ª Dr.ª Silvana Maria Bellé Zasso, juntamente com a Secretaria de Município da Educação do Rio Grande (SMEd), firmaram parceria em 2018 no que tange às ações de formação continuada de alfabetizadores, que começaram esse ano 2019.

No dia 21 de novembro, o grupo de formação do Lapil/Furg reuniu-se SMEd com a secretária de Município da Educação, o superintendente de Gestão Pedagógica e as professoras assessoras do Núcleo dos Anos Iniciais, para avaliar os processos formativos realizados e discutir novas possibilidades para o ano 2020. Os encontros realizados neste ano ocorreram de maio a novembro com a participação de cerca de 100 professoras.

Na reunião, a secretária da Educação, professora Vanessa Pintanel, reconheceu e agradeceu a parceria com a Furg e ressaltou o quanto essas ações contribuíram no trabalho de formação das alfabetizadoras neste ano. O professor Felipe Alonso também enfatizou a importância deste momento avaliativo em conjunto.

Estas ações de formação continuada tiveram o relato e a socialização das práticas alfabetizadoras como estratégia de formação continuada e de valorização das ações desenvolvidas nas salas de aula de cada professora. Acredita-se que constituindo uma comunidade formativa contribui-se para uma prática alfabetizadora, cada vez mais intencionalizada. Neste sentido, a professora alfabetizadora é protagonista do seu processo formativo numa dinâmica de “escuta do outro” profissional com a intenção de perceber o que aprendeu e o que tem ainda a aprender (Imbernón, 2009).

Este projeto é coordenado pela Prof.ª Dr.ª Silvana Maria Bellé Zasso (IE) e pela Prof.ª Dr.ª Juliane Alves (SMEd). Conta ainda com a colaboração das professoras que compõem o Núcleo dos Anos Iniciais (SMEd), além da Prof.ª MSC Paula Pires da Silva (professora cedida do Município) e Prof.ª Dr.ª Carmem Regina Ferreira Gonçalves (pós-doutoranda do PPGEDU/IE/Furg).

No próximo ano, haverá mudanças na organização dos encontros diante das novas demandas e configurações dos grupos. Neste sentido,a SMEd salienta que possivelmente haverá o ingresso de novos profissionais, o que demandará analisar os tempos e formatos dos encontros.

Por fim, cabe destacar que a parceria prossegue resistindo e a Universidade continua cumprindo seu papel social, acreditando que pode fazer a diferença, mesmo diante de tantos ataques do atual governo federal, que nos agride, difama e desvaloriza deliberadamente a educação brasileira, talvez por não conhecer o que significa este patrimônio cultural para comunidade.