Os Jogos Escolares Municipais, são eventos organizados pela Secretaria Municipal de Educação desde os anos 2000 e são o principal evento esportivo infanto-juvenil do município. Nesta edição serão disputados torneios de futsal, vôlei, basquete e handebol. A programação ainda inclui festivais de participação, que promovem a interação entre os estudantes de diferentes escolas do município.

Os Jogos Escolares serão realizados sempre nas sextas-feiras e sábados, até o mês de novembro.

De acordo com o assessor de Educação Física da Secretaria de Educação, Felipe Motta, a intenção é proporcionar aos alunos atividades envolvendo os esportes trabalhados nas aulas de educação física, além de apresentar alternativas de programações inclusivas para os estudantes do município, inclusive aos alunos das salas de recursos e escolas especiais.

“Além dos esportes mais comuns, realizaremos atividades festivas que promovem a participação conjunta de todos. Com isso, oferecemos a oportunidade de experimentar os benefícios da atividade física e do movimento corporal a favor da sua saúde, coordenação motora e de seus aspectos socioemocionais”, diz.

A principal estrela dos projetos é o álbum “Figurinhas do Rio Grande” de 26 páginas e com 95 figuras que contam a história da cidade, seus prédios históricos, paisagens, museus e personagens marcantes. Durante a cerimônia de lançamento, que reuniu alunos de 20 colégios, o álbum foi entregue simbolicamente para representantes de 53 escolas municipais nas quais será distribuído aos alunos dos 3º e 4º anos do ensino fundamental.

Segundo o secretário da Educação, Henrique Bernardeli, essa maneira de fazer chegar às crianças a história do município é muito importante para construir uma oportunidade da criançada vivenciar o que foi Rio Grande e queiram participar da construção do futuro da cidade.

“Estes projetos resgatam uma necessidade da cidade de cultivar sua história e seus valores para que possamos levar as novas gerações a se comprometerem com o futuro do Rio Grande, baseado naquilo que já foi feito”, diz.

Já o projeto Jovens Educadores Patrimoniais irá promover uma série de visitas guiadas aos alunos da rede pública do Ensino Fundamental, no intuito de aproximar os jovens da história existente por trás da riqueza do patrimônio rio-grandino.

O programa iniciará por sete escolas, formando dois polos. Aproximadamente 23 alunos serão os representantes do projeto e a expectativa é de que mais polos sejam criados futuramente.

ÁLBUM CHEGA PARA O PÚBLICO EM NOVEMBRO

A intenção da Secretaria de Cultura é de possibilitar a venda do álbum para toda a população, com o objetivo de que todo rio-grandino possa guardar um pouco da história da cidade consigo. O lançamento está previsto para o dia 9 de novembro, durante a realização da Noite do Centro Histórico.

“Este é um trabalho muito importante, feito ao longo de um ano e meio em conjunto com a Otroporto e as equipes das secretarias de Educação, Cultura e Turismo. E a ideia e levar a cidade até as crianças de uma maneira que eles gostam, colando figurinhas”, diz o secretário de Cultura, Luiz Henrique Drevnovicz.

A superintendente de Atenção Básica da SMCAS Andréa Westphal organizou diversas encenações sobre as diferentes formas de comportamento diante de casos de violência, utilizando da interação dos alunos com os personagens, para a tomada de decisões como forma de aprendizado.

De acordo com o secretário de Cidadania e Assistência Social Evandro da Silveira, a iniciativa é fruto do projeto Garotas Brilhantes, uma parceria entre a ADRA e a Prefeitura Municipal com a finalidade de desenvolver instruções sobre a violência doméstica e em especial sobre a psicológica.

O diretor regional da ADRA, Daniel Fritoli explica que o projeto acontece há mais de 20 anos em vários países e pretende incentivar a comunidade a ser protagonista de uma política de não violência. Conforme Fritoli o projeto é positivo não só no contexto escolar, mas também para as famílias dos alunos que indiretamente também serão atingidas.

“É comum que, diante de situações de violência doméstica, as crianças passem a enxergar a violência como algo normal. Logo, a iniciativa surge como forma de mostrar a elas a necessidade de denunciar estes episódios. Como educadores temos o dever de trazer esse conhecimento para dentro da escola, para conscientizar e direcionar nossos alunos a como agir diante de situações de risco”, afirma a diretora da escola Fabiana Simões.

Nesta semana, com a presença da equipe da Emater, foi realizada a poda de algumas árvores frutíferas como bergamoteiras e goiabeiras no espaço onde será criado um pequeno pomar. A ação teve a participação dos alunos do 3º ao 6º ano, que puderam aprender um pouco sobre as plantas. “O pessoal da Emater foi muito amável e solícito, explicando sobre os tipos de frutas, de árvores e de como fazer a poda para que a floração e os frutos venham com mais intensidade”, diz a vice-diretora e coordenadora do projeto Vera Rabelo.

A ideia é que a escola possa manter uma hora e um pomar que possam fornecer alimentos orgânicos contribuindo para a qualidade da alimentação dos alunos. Para isso, a Emater coletou amostras de solo, que serão analisadas para identificar as melhores alternativas de cultivo para o local. “Este projeto faz com que eles entendam e acompanhem o crescimento das frutíferas e das verduras, se envolvendo nos cuidados com as plantas”, diz a extensionista rural da Emater, Viviane Dutra.

Atualmente a escola já trabalha com ajuda de voluntários, que fazem o cultivo das mudas de legumes e temperos, que depois serão transferidas para os canteiros.