Há cerca de 10 dias na cidade do Rio Grande, o paranaense Gainete Ferensovicz intensifica o seu treino na beira-mar do Cassino, trajeto considerado o mais difícil pelo atleta. "Quando chegamos na parte de areia já estamos exaustos, rezando para chegar na reta final", confessou Gainete.
O atleta rotariano, de 40 anos, disputa a Supermaratona pela terceira vez, representando a equipe Pé Vermelho, de sua cidade natal Apucarana, no Paraná.
No município, ele conta com o apoio do Rotary Clube Rio Grande/Cassino que faz o acompanhamento dos treinos, com veículos, água e energéticos, estando já garantida a mesma cobertura para a prova do dia 11 de fevereiro no Cassino.
DESCOBRINDO A SUPERMARATONA
Frequentando uma academia em Apucarana, Gainete conheceu um outro atleta que já havia participado da Supermaratona em Rio Grande e se deixou atrair pela competição. Começou a treinar, então, para a maratona de Curitiba com 42 Km e 195 metros. "Pensei que quem corre para chegar nos 42 Km, tem condições de disputar os 50. Foi isso que aconteceu, criei coragem e vim para o Rio Grande do Sul em busca deste desafio", enfatizou ele.
Com relação a prova rio-grandina, o atleta elogiou a organização e revelou que o percurso diferente, com trajetos em paralelepídedo, unistein, areia e asfalto, foi o que mais lhe chamou a atenção. "É, sem dúvida, uma das melhores provas que já participei", comentou o atleta.
Como nesta época do ano chove muito no Paraná, o atleta resolveu
antecipar sua vinda à Rio Grande, a fim de intensificar o seu treino que é diário e inclui corridas de 20 Km pela manhã e 10 Km à tarde.
COLOCAÇÕES
Na XII Supermaratona ele conquistou o 4º lugar na sua categoria, com o tempo de 3'56". Na XIII edição ficou em 5º lugar por categoria, com o melhor tempo de 3'42".
Como mensagem aos atletas ele diz: "não devemos fazer do esporte uma competição, mas uma sensação de prazer e realização pessoal".
05/02/07