Especialistas em Síndrome de Down palestram para profissionais da Saúde

Por

Uma pediatra, um fonoaudiólogo e uma assistente social palestraram, nesta quarta-feira (23), no seminário que integra a programação da Semana de Orientação e Conscientização sobre a Síndrome de Down (T21). A atividade foi promovida pela coordenadoria do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Município da Saúde (SMS) e ocorreu no Salão Nobre da Prefeitura do Rio Grande.

Os especialistas falaram para profissionais que atuam na Secretaria e em outras instituições que atendem pessoas com Síndrome de Down. A primeira manifestação foi da pediatra Luciana Lages, que trouxe para o debate a reflexão “Síndrome de Down, um cromossomo a mais para amar”. A pediatra comentou sobre quais as formas de se fazer um diagnóstico pré-natal e apresentou como alternativas os exames de ultrasson e do líquido aminiótico. Citou que, a partir do nascimento dos bebês pode ser feito o diagnóstico se o recém nascido tem ou não Síndrome de Down. Alguns aspectos físicos ficam mais evidentes para se ter um diagnóstico mais preciso, como por exemplo, detalhes na palma da mão, nos olhos, nos cabelos, nas orelhas, entre outros.

Ela alertou que o diagnóstico sobre Síndrome de Down não deve ser definido nem comunicado sem a presença de outro membro da equipe médica, após o nascimento da criança. Pai e mãe ou outro membro da família devem estar juntos no momento de receberam a notícia e até o local para fazer essa revelação deve ser apropriado, disse a pediatra. Para ela, quando nasce uma criança, não nasce a Síndrome e é preciso dar parabéns pelo simples fato de uma nova vida ter chegado.

Fonoaudiologia na Síndrome de Down

A atuação fonoaudiológica na Síndrome de Down foi o tema da palestra do fonoaudiólogo Narlon de Souza, que atua na área, tanto em Rio Grande como na APAE em São José do Norte. O profissional levou para discussão a experiência sobre intervenções precoces como aqueles que ocorrem ao longo da vida de vários pacientes com Síndrome de Down.

“A ideia foi fazer com que a sociedade e aqueles que atuam na ponta conheçam um pouco mais do trabalho fora das clínicas e consultórios.” Para o profissional, a fonoaudiologia pode ser trabalhada em vários setores, como por exemplo nas escolas, como um facilitador no desenvolvimento das crianças durante o processo de alfabetização. No atendimento específico para as crianças com Síndrome de Down, a atuação da fonoaudiologia é voltada para a motricidade neurofacial, em que o trabalho objetiva a adequação mais próxima do que seria um desenvolvimento típico, buscando o potencial máximo dos pacientes.

Direitos e políticas públicas

Direitos das pessoas com deficiência e políticas públicas foram alguns dos temas abordados pela assistente social Jamille Galbert, última palestrante a se manifestar no seminário. Ela citou várias polícias públicas já garantidas, como a LOAS – Lei 8.742/1993 (BPC), a acessibilidade urbana, o atendimento prioritário em estacionamentos e alguns benefícios garantidos via SUS (fraldas, leite e cadeira de rodas).

Na área de Educação, Jamille citou que “o acesso à educação inclusiva é um direito assegurado em qualquer momento da vida do indivíduo, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento de seus talentos, habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais. E cabe ao poder público assegurar, criar, desenvolver e avaliar as necessidades do aluno.”

—————————————————————————————

Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Acompanhe nossos canais nas redes sociais e fique por dentro do que acontece no Executivo.

www.facebook.com/PrefeituraMunicipaldoRG

Instagram: @prefeituradoriogrande