Prefeitura orienta sobre a utilização de máscaras de proteção contra o Coronavírus
A Prefeitura do Rio Grande, por meio da Secretaria de Saúde (SMS) e da Vigilância em Saúde, recomenda a utilização de máscaras como proteção extra contra ao Coronavírus. A orientação é de que elas sejam usadas ao sair de casa, saídas que devem ser evitadas e realizadas apenas quando houver necessidade. Mas os cuidados com a higiene e o descarte dos itens também são importantíssimos para evitar a proliferação do vírus.
As máscaras cirúrgicas, como as utilizadas pelos trabalhadores da área da saúde, devem ser descartadas de forma segura. Precisam ser embaladas, em pelo menos duas sacolas plásticas, e identificadas como lixo contaminado. Para facilitar a separação, a Vigilância em Saúde recomenda que o item seja posto no lixo de banheiro, pois, como não se trata de um lixo limpo, os recicladores evitam o contato.
A partir da grande procura motivada pelo avanço do COVID-19, hoje existe grande dificuldade na aquisição de máscaras cirúrgicas e N95/PFF2. Por esse motivo, a proteção deve ser reservada para os profissionais a saúde, que necessitam diariamente do equipamento.
Já as máscaras caseiras não necessitam ser descartadas, mas devem ser higienizadas. A proteção confeccionada de forma artesanal deve ser utilizada por no máximo duas horas. Após o uso, ela precisa receber lavagem com água e sabão, assim como solução fraca a base de hipoclorito de sódio (água sanitária). Após a lavagem é necessário secar bem e passar a ferro. Se possível, de forma que não cause desgaste do material e, consequentemente, a diminuição da proteção contra o vírus, a máscara deverá ser posta de molho em cloro. Quando houver desgaste, a proteção deverá passar por lavagem da mesma forma antes de ser descartada.
Para que a máscara cumpra seu propósito e seja uma ferramenta de proteção contra o Coronavírus, o Ministério da Saúde divulgou nota recente sobre o tema, com diversas recomendações de cuidado quanto a utilização e higienização. Veja abaixo.
- O uso da máscara caseira é individual, não devendo ser compartilhada entre familiares, amigos e outros.
- Coloque a máscara com cuidado para cobrir a boca e nariz e amarre com segurança para minimizar os espaços entre o rosto e a máscara.
- Enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la, não fique ajustando a máscara na rua.
- Ao chegar em casa, lave as mãos com água e sabão, secando-as bem, antes de retirar a máscara.
- Remova a máscara pegando pelo laço ou nó da parte traseira, evitando de tocar na parte da frente.
- Faça a imersão da máscara em recipiente com água potável e água sanitária (2,0 a 2,5%) por 30 minutos. A proporção de diluição a ser utilizada é de 1 parte de água sanitária para 50 partes de água (Por exemplo: 10 ml de água sanitária para 500ml de água potável)
- Após o tempo de imersão, realizar o enxágue em água corrente e lavar com água e sabão.
- Após lavar a máscara, a pessoa deve higienizar as mãos com água e sabão.
- A máscara deve estar seca para sua reutilização.
- Após secagem da máscara utilize o com ferro quente e acondicionar em saco plástico.
- Trocar a máscara sempre que apresentar sujidades ou umidade.
- Descartar a máscara sempre que apresentar sinais de deterioração ou funcionalidade comprometida.
- Ao sinal de desgaste da máscara deve ser inutilizada e nova máscara deve ser feita.
Sobre as máscaras artesanais
A confecção de máscaras caseiras surge como alternativa válida para a proteção individual da população em geral. Segundo o conteúdo de nota divulgada pelo Ministério da Saúde sobre o tema, “a utilização de máscaras caseiras impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira física que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos”.
A máscara deverá ser feita considerando as medidas de cada um, de forma que nariz e boca sejam cobertos completamente. Também é importante estar atento para que ela esteja perfeitamente ajustada ao rosto, evitando que existam espaços nas laterais. A publicação do Ministério também esclarece quais os materiais mais eficazes para a proteção, desde que desenhadas e higienizadas corretamente Veja a seguir os tecidos recomendados, elencados pela capacidade de filtragem de partículas virais.
1º – Tecido de saco de aspirador
2º – Cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%)
3º – Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão)
4º – Fronhas de tecido antimicrobiano