Prefeito Lindenmeyer e gestores da Azonasul concordam com a manutenção das medidas de isolamento social 

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Na tarde desta segunda-feira (30), em nova reunião da Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul), realizada por meio de videoconferência, o prefeito do Rio Grande Alexandre Lindenmeyer voltou a defender a manutenção do isolamento social e as restrições na circulação da população como medida de enfrentamento ao Coronavírus no município e na região. Os demais prefeitos das cidades que compõe a Associação também tiveram manifestações semelhantes. Assim, a partir do consenso entre os gestores, a Azonasul irá trabalhar na elaboração de um documento que oficialize a posição.  

Em sua manifestação, Alexandre ressaltou que suas decisões atendem as orientações do Comitê Técnico de Apoio ao Enfrentamento ao Coronavírus em Rio Grande. Ele destacou que, conforme dados apresentados pelo Comitê, mesmo nos cenários de menor gravidade, as instituições de saúde não teriam condições de atender simultaneamente um grande número de pessoas com a doença, panorama que também é realidade nos demais municípios da região. Por isso, defende o isolamento social para diminuição da circulação do vírus. “As nossas medidas não podem ser de relaxamento, temos que manter nossa posição coesa. Por prudência, precisamos fazer a manutenção do isolamento.  Estamos respaldados por manifestações de autoridades sanitárias da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, dos nossos técnicos locais, como o pessoal da área da infectologia e da epidemiologia”, declarou 

Ele também afirmou que as restrições aplicadas são as medidas que trazem menor impacto, inclusive para a área econômica. “Há necessidade de manutenção das medidas de afastamento social. Entendo que essas são as medidas de menor impacto, inclusive econômico. Na prática, quanto mais cedo nós conseguirmos eliminar a circulação do vírus no nosso meio, mais rápido nós vamos poder retomar as atividades econômicas. Temos que ter esse debate com a nossa população, o estrago será menor se conseguirmos diminuir a proliferação do vírus”, argumentou.